(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Planalto v� 'intransig�ncia' de SP com metrovi�rios


postado em 09/06/2014 21:37 / atualizado em 10/06/2014 07:28

A decis�o do governo de S�o Paulo de n�o aceitar negociar com os metrovi�rios, a tr�s dias do in�cio da Copa do Mundo, acendeu uma luz vermelha para governo federal. O Pal�cio do Planalto considerou que houve "intransig�ncia" por parte do governo paulista, em n�o aceitar a proposta dos grevistas de suspender as demiss�es para que o servi�o p�blico pudesse voltar � normalidade.

O governo federal manter� as gest�es junto ao governo paulista para tentar convenc�-lo a recuar, pois o atual momento � considerado "cr�tico". "Eles est�o loucos para acabar com a greve. Precisa apenas de um gesto das autoridades paulistas. Estamos no limite de tempo. � preciso encerrar esta greve", observou um interlocutor da presidente Dilma Rousseff.


A preocupa��o do Planalto, no entanto, n�o � s� em rela��o a S�o Paulo. Os metrovi�rios do Rio de Janeiro est�o amea�ando entrar em greve tamb�m e o governo federal est� apelando ao governo do Rio para chegar a um entendimento. "Este n�o � momento de radicalizar", disse ao Broadcast, servi�o de not�cia em tempo real da Ag�ncia Estado, outro auxiliar da presidente. Ele teme que, com a queda de bra�o entre governos e grevistas, possa haver um problema grave de mobilidade durante a Copa, nas duas principais cidades-sede.

A manuten��o da greve em S�o Paulo � considerado "o pior cen�rio poss�vel" pelo governo federal. Embora exista um "Plano B" para o transporte, que � a utiliza��o apenas de �nibus e da parcela do metr� que estiver em funcionamento, para o Planalto "este cen�rio � ruim". O governo federal reconhece que "n�o tem Plano B bom", no caso de S�o Paulo.

Nesta segunda-feira, 09, durante todo o dia, houve negocia��es entre Bras�lia e S�o Paulo. Um dos canais usados para tentar solu��o para os problemas foi o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, que conversou in�meras vezes com o secret�rio de seguran�a paulista, Fernando Grella. Mas, ao final do dia, as pondera��es de Cardozo n�o prevaleceram.

"Vale a pena reverter as demiss�es. � um caminho. Precisamos fechar um acordo o quanto antes", observou um dos interlocutores de Dilma, ao citar que o governo de S�o Paulo est� "se pegando em detalhes" ao n�o negociar para reverter as demiss�es. Na avalia��o desse interlocutor, o problema � que, al�m de o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-S), o "Paulinho da For�a", estar "incendiando" as lideran�as do Metr�, as outras centrais se veem obrigadas a apoiar a greve. At� agora, n�o h� previs�o de a presidente Dilma telefonar para o governador Geraldo Alckmin para pedir o fim da greve. Por enquanto, tais entendimentos est�o nas m�os de Cardozo.

Neste momento, na avalia��o do Planalto, os problemas causados pelos demais movimentos que programavam manifesta��es contra a Copa j� foram superados, j� que o governo conseguiu chegar a um entendimento com tais setores. � o caso do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). A previs�o � que ocorram manifesta��es, mas todas consideradas contorn�veis. A preocupa��o grave, neste momento, envolve a greve do metr� de S�o Paulo e, em segundo lugar, a greve de metrovi�rios do Rio.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)