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Estado de Minas

Brasil lan�a plano para seguran�a na Copa

Governo federal lan�a plano de conting�ncia para o Mundial. S� o Ex�rcito investiu R$ 70 milh�es em equipamentos e armas


postado em 11/06/2014 07:29 / atualizado em 11/06/2014 07:35

Mais de 100 mil homens far�o a seguran�a da Copa do Mundo e agentes da intelig�ncia nacional estar�o entre os torcedores nos est�dios. Essas s�o algumas informa��es do plano de seguran�a para a Copa do Mundo, que foi divulgado ontem no Rio de Janeiro. As For�as Armadas poder�o assumir a seguran�a ao redor dos est�dios se houver um pedido formal do governo de cada estado. O “Grupo For�a de Conting�ncia”, do Minist�rio da Defesa, estar� a postos para ajudar a Pol�cia Militar. Por enquanto, o refor�o de seguran�a est� principalmente nos hot�is onde as delega��es est�o hospedadas. Na capital fluminense, nos dias da abertura e final da Copa, a seguran�a ser� m�xima, com 20 mil homens das pol�cias Militar, Civil, Federal, da For�a Nacional e Ex�rcito. Ser�o mais de 1 mil c�meras espalhadas pela Regi�o Metropolitana do Rio de Janeiro.

O Ex�rcito brasileiro investiu R$ 70 milh�es na aquisi��o de armamento menos letal para conten��o de dist�rbios civis durante a Copa do Mundo, que come�a amanh�. A ideia � que homens da Pol�cia do Ex�rcito utilizem esses equipamentos, que s�o balas de borracha, bombas de efeito moral e de g�s lacrimog�neo e cassetes e escudos antimotim. Esses homens formar�o a chamada For�a de Conting�ncia, que ser� a �nica dentro do Ex�rcito autorizada a atuar no �mbito da seguran�a p�blica das 12 cidades-sede – na prote��o de equipamentos considerados estrat�gicos para a realiza��o do evento, como est�dios, torres de transmiss�o e subesta��es de energia– e n�o na defesa nacional.

De acordo com chefe do Estado Maior das For�as Armadas brasileiras, general Jos� Carlos de Nardi, o emprego das For�as Armadas na seguran�a p�blica local s� poder�, contudo, ser feita caso os governadores dos estados fa�am pedido ao governo federal. A libera��o depender� do aval da presidente Dilma Rousseff. Ser�o, em m�dia, 3 mil soldados com essa fun��o em cada uma das 12 cidades-sede. Esse n�mero pode variar de cidade para cidade. No Rio de Janeiro, por exemplo, a quantidade de militares deve ser maior, disse ele, mas n�o especificou quantos.

O nome desse regime extraordin�rio, utilizado, por exemplo, durante a greve da PM da Bahia e tamb�m na ocupa��o da favela da Mar�, no Rio de Janeiro, chama-se GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Nesses casos, o Ex�rcito assume o comando das opera��es, ficando a pol�cia local subordinada �s tropas federais. Para garantir o pronto emprego da for�a de conting�ncia caso seja necess�rio, os homens do Ex�rcito estar�o de prontid�o em locais pr�ximos aos est�dios e a �reas centrais das cidades-sede. Segundo o general, esses homens n�o estar�o vis�veis pelo p�blico.

Comiss�es

“A For�a de Conting�ncia s� atuar� com pedido dos governadores e estar� pronta para auxiliar as pol�cias militares, mas quem tem que cuidar de quest�es de seguran�a p�blica s�o as pol�cias locais. N�o h� d�vida de que eles utilizar�o muni��o n�o letal “caso a for�a seja empregada em dist�rbios civis”, disse o general na manh� de ontem, em entrevista coletiva realizada no Centro Aberto de M�dia, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Cada cidade ter� uma comiss�o regional para decidir a necessidade ou n�o de se solicitar a presen�a dos militares. Essas comiss�es s�o formadas pela secretaria estadual de Seguran�a local, um general respons�vel pela cidade e por um superintendente da Pol�cia Federal.

Al�m disso, as For�as Armadas ser�o utilizadas na seguran�a de 140 equipamentos que s�o considerados estrat�gicos para a realiza��o dos jogos, como torres de transmiss�o e subesta��es de energia. Homens do Ex�rcito tamb�m est�o sendo empregados na seguran�a das sele��es. O esquema de seguran�a � feito a partir de avalia��es da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) com base em pedidos das pr�prias delega��es. No per�odo de realiza��o da Copa, mais de 3,5 milh�es de turistas devem visitar as 12 cidades-sede, dos quais 500 mil o Rio de Janeiro, sendo 90 mil estrangeiros.


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