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Estado de Minas

Fifa e governo brasileiro reajustam esquema de seguran�a da Copa do Mundo

Anuncio foi feito dois dias depois da invas�o de uma centena de torcedores chilenos no Maracan�


postado em 21/06/2014 13:55 / atualizado em 21/06/2014 14:44

A Fifa e o governo brasileiro acertaram na sexta-feira � noite uma reajuste no plano de seguran�a da Copa do Mundo, concordando em mobilizar mais efetivos em todos os est�dios, dois dias depois da invas�o de uma centena de torcedores chilenos no Maracan�. "Como resultado desse avalia��o, decidiu-se refor�ar a seguran�a nos per�metros do est�dio e aumentar a presen�a de seguran�a p�blica nos acessos aos pontos de controle e de seguran�a privada nos 12 est�dios", anunciou a entidade m�xima do futebol em um comunicado.

O secret�rio-geral da Fifa, Jerome Valcke, reuniu-se no Rio de Janeiro com o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, com representantes do Comit� Organizador Local (COL) e dos minist�rio dos Esportes e da Defesa. "Se for necess�rio usarmos seguran�a p�blica, n�o temos nada contra", afirmou Valcke, de acordo com diversos jornais brasileiros.

"O que queremos � um evento seguro. Tudo que for necess�rio para alcan�ar essa seguran�a ser� feito pela Fifa e pelo governo", acrescentou.


Por sua parte, a Pol�cia Militar do Rio de Janeiro vai ampliar seus efetivos e instalar� barreiras mais resistentes no entorno do Maracan�. "Vamos estabelecer um cord�o de isolamento suplementar, com grades m�veis nas zonas sens�veis do Maracan�, e mobilizaremos 600 policiais nessas �reas", declarou o comandante da PM, coronel Jos� Luis Castro, em coletiva de imprensa na sexta-feira. "Os efetivos privados da �ltima partida (no Maracan�) eram 1.037 homens, efetivos que ser�o mantidos para a pr�xima partida, de domingo (entre B�lgica e R�ssia). Dependendo do risco do encontro, poderemos empregar um dispositivo mais importante", explicou ao seu lado Hilario Medeiros, gerente-geral do COL.

 

"Temos brigadas de interven��o r�pida, que atuaram para conter os torcedores que depois foram detidos pela PM. Com as novas medidas, em caso de tentativa de entrada � for�a, contaremos com um segundo cord�o de policiais", afirmou.

De acordo com Medeiros, houve "uma ruptura do per�metro de seguran�a, e as barreiras n�o suportaram a press�o dos torcedores que se concentravam ali".

Falhas no Maracan�

Roberto Alzir, subsecret�rio extraordin�rio de grandes eventos da secretaria de Seguran�a do Rio de Janeiro, reconheceu "falhas pontuais que v�o ser corrigidas e, se essas medidas n�o forem suficientes, ser�o ampliadas". Alzir atribuiu em certa medida essas falhas �s estruturas provis�rias, montadas de �ltima hora e convertidas em pontos mais vulner�veis.

Na quarta-feira, mais de 80 chilenos sem ingresso foram detidos por invadir a sala de imprensa do Maracan�, antes da partida entre Chile e Espanha. Cerca de 30 torcedores argentinos j� haviam for�ado a entrada no est�dio no dia 15 de julho, para a partida contra a B�snia.

Segundo Alzir, "18 zonas sens�veis foram identificadas, e � nelas onde ser� montado o cord�o suplementar da pol�cia". O subsecret�rio lembrou que o est�dio, al�m de ser um dos pontos tur�sticos mais visitados da cidade, encontra-se em uma zona residencial onde vivem 550 mil pessoas. "N�o podemos impedir os turistas sem ingresso de se aproximaram do Maracan� para tirar fotos. N�o existe uma zona de proibi��o total ao redor do est�dio, mas, por causa das manifesta��es, a PM estabeleceu um per�metro de seguran�a", assinalou.


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