
Com um estrat�gia diferente da adotada na �ltima manifesta��o do Movimento Passe Livre (MPL), ocorrida no feriado de quinta-feira, quando poucos policiais foram vistos durante a passeata, a presen�a ostensiva de policiais da Tropa de Choque, da tropa ‘Robocop’ e da Cavalaria da PM de S�o Paulo inibiu os cerca de 200 manifestantes, que fizeram ontem o 11º ato contra a realiza��o da Copa do Mundo. No final do protesto de quinta, parte dos manifestantes, mascarados, destru�ram duas concession�rias de autom�veis de luxo, provocando preju�zos de mais de R$ 3 milh�es.
Alguns policiais portavam armas de grosso calibre. Sobre os cavalos, soldados da PM estavam armados com sabres. Concession�rias de carros de luxo, como Lamborghini, Jaguar, Maserati, BMW, Aston Martin e Lexus, na Avenida Europa, no Jardim Paulista, esconderam os ve�culos do show-room.
Ao chegar ao Masp, na Avenida Paulista, os manifestantes foram cercados pela Tropa de Choque e, por voltas das 18h30, eles come�aram a se dispersar. O professor Rafael Marques Lusvarghi, de 29 anos, voltou a ser preso. Ele foi detido no dia da abertura da Copa, perto do Metr� Carr�o. N�o foi informado o motivo da pris�o.
CONTRA VIOL�NCIA No Rio, em meio a torcedores que faziam festa na Praia de Copacabana, um grupo protestou contra a Copa. Com faixas que remetiam � viol�ncia nas favelas, cerca de 300 pessoas caminharam pelo cal�ad�o da Avenida Atl�ntica, que ficou interditada na altura do Copacabana Palace por quase duas horas. O grupo fazia paradas ao longo da avenida, momento em que nomes de v�timas da Pol�cia Militar, como o pedreiro Amarildo de Souza, eram pronunciados seguido de “presente”, gritado em coro pelos manifestantes. Um ativista foi preso. O policiamento foi intensificado com agentes da For�a Nacional, mas os turistas pareciam n�o se intimidar e paravam para bater fotos.
Na areia da praia, representantes de movimentos sociais colocaram mais de 100 cruzes, com nomes de comnunidades carentes, que representam as remo��es feitas na capital fluminense, a maioria motivada pelos megaeventos, como a Copa do Mundo e a Olimp�ada de 2016.
Em Bras�lia, cerca de 60 manifestantes se concentraram na rodovi�ria e sa�ram em marcha em dire��o ao Est�dio Man� Garrincha, onde local do jogo entre Brasil e Camar�es. O n�mero de policiais era maior que o de manifestantes. Perto da barreira policial montada para proteger os torcedores que chegavam ao est�dio o grupo queimou uma r�pica gigante da ta�a do Mundial. Antes do in�cio do jogo os manifestantes j� haviam se dispersado.