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Estado de Minas

Manifesta��es voltaram �s ruas com menos ades�es

S�o Paulo, Rio e Bras�lia tiveram atos contra o Mundial, protestos reuniram no m�ximo 300 pessoas


postado em 24/06/2014 00:12 / atualizado em 24/06/2014 07:34

Em São Paulo houve forte presença da policia militar durante os protestos(foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL )
Em S�o Paulo houve forte presen�a da policia militar durante os protestos (foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL )
 

Com um estrat�gia diferente da adotada na �ltima manifesta��o do Movimento Passe Livre (MPL), ocorrida no feriado de quinta-feira, quando poucos policiais foram vistos durante a passeata, a presen�a ostensiva de policiais da Tropa de Choque, da tropa ‘Robocop’ e da Cavalaria da PM de S�o Paulo inibiu os cerca de 200 manifestantes, que fizeram ontem o 11º ato contra a realiza��o da Copa do Mundo. No final do protesto de quinta, parte dos manifestantes, mascarados, destru�ram duas concession�rias de autom�veis de luxo, provocando preju�zos de mais de R$ 3 milh�es.

Al�m dos gastos para a realiza��o do Mundial, os ativistas – entre eles poucos mascarados – do ato “Se n�o tiver direitos, n�o vai ter Copa” protestaram ontem contra a repress�o policial e pelo direito de livre manifesta��o e de greve. “O ato de hoje (ontem) est� pautado pelo combate � repress�o ocorrida no dia 12, na abertura do Mundial, que a gente n�o teve o direito de manifesta��o garantido. A gente nem sequer p�de iniciar o ato. A gente est� colocando a pauta da repress�o e do direito de greve que foi aviltado, porque v�rias categorias tentaram erguer greves �s v�speras da Copa e foram reprimidas”, disse Rodrigo Ant�nio, integrante do movimento Territ�rio Livre, que organizou o ato.

Alguns policiais portavam armas de grosso calibre. Sobre os cavalos, soldados da PM estavam armados com sabres. Concession�rias de carros de luxo, como Lamborghini, Jaguar, Maserati, BMW, Aston Martin e Lexus, na Avenida Europa, no Jardim Paulista, esconderam os ve�culos do show-room.

Ao chegar ao Masp, na Avenida Paulista, os manifestantes foram cercados pela Tropa de Choque e, por voltas das 18h30, eles come�aram a se dispersar. O professor Rafael Marques Lusvarghi, de 29 anos, voltou a ser preso. Ele foi detido no dia da abertura da Copa, perto do Metr� Carr�o. N�o foi informado o motivo da pris�o.

CONTRA VIOL�NCIA
No Rio, em meio a torcedores que faziam festa na Praia de Copacabana, um grupo protestou contra a Copa. Com faixas que remetiam � viol�ncia nas favelas, cerca de 300 pessoas caminharam pelo cal�ad�o da Avenida Atl�ntica, que ficou interditada na altura do Copacabana Palace por quase duas horas. O grupo fazia paradas ao longo da avenida, momento em que nomes de v�timas da Pol�cia Militar, como o pedreiro Amarildo de Souza, eram pronunciados seguido de “presente”, gritado em coro pelos manifestantes. Um ativista foi preso. O policiamento foi intensificado com agentes da For�a Nacional, mas os turistas pareciam n�o se intimidar e paravam para bater fotos.

Na areia da praia, representantes de movimentos sociais colocaram mais de 100 cruzes, com nomes de comnunidades carentes, que representam as remo��es feitas na capital fluminense, a maioria motivada pelos megaeventos, como a Copa do Mundo e a Olimp�ada de 2016.

Em Bras�lia, cerca de 60 manifestantes se concentraram na rodovi�ria e sa�ram em marcha em dire��o ao Est�dio Man� Garrincha, onde local do jogo entre Brasil e Camar�es. O n�mero de policiais era maior que o de manifestantes. Perto da barreira policial montada para proteger os torcedores que chegavam ao est�dio o grupo queimou uma r�pica gigante da ta�a do Mundial. Antes do in�cio do jogo os manifestantes j� haviam se dispersado.


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