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Estado de Minas

Rodoviarios voltam ao trabalho em meio a cr�ticas ao transporte em Jo�o Pessoa

�nibus voltam a circular na capital paraibana, mas popula��o continua insatisfeita, com a precariedade dos ve�culos


postado em 10/07/2014 15:56 / atualizado em 10/07/2014 16:13


Ap�s tr�s dias de greve, a volta dos rodovi�rios de Jo�o Pessoa ao trabalho trouxe um alento aos cerca de 260 mil usu�rios do transporte p�blico da capital paraibana e das cidades de Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e Conde. Segundo a Superintend�ncia Executiva de Mobilidade Urbana, um balan�o preliminar indica que a opera��o dos �nibus foi normalizada.

A Associa��o das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Jo�o Pessoa confirmou que todos os 468 �nibus que circulam durante os dias �teis voltaram a circular. Os cerca de 5 mil motoristas, cobradores e funcion�rios administrativos e da manuten��o encerraram a paralisa��o iniciada � zero hora de segunda-feira (7), depois que os empres�rios aceitaram conceder 9% de aumento salarial - retroativo a 1º de julho - e no t�quete-alimenta��o, al�m de outros benef�cios como a equipara��o dos sal�rios de fiscais e despachantes aos dos motoristas.

Para usu�rios ouvidos pela Ag�ncia Brasil, a “volta � normalidade” � insuficiente para satisfazer a maioria dos cidad�os que dependem do transporte p�blico, que classificam como “prec�rio”. Caso do atendente de farm�cia Lieverton Rodrigo Ara�jo da Silva, 28 anos. “Hoje eu vim de carro, mas, normalmente, apanho �nibus e a linha � sempre prec�ria. � um absurdo pagarmos tantos impostos e viajarmos em �nibus velhos e lotados enquanto nossos governantes andam em carros importados, com ar-condicionado”, disse Silva, reclamando dos transtornos provocados pela paralisa��o. “A greve causou transtornos a toda a popula��o. Quem, como eu, p�de andar de carro, n�o s� teve preju�zo com os gastos, como se estressou com o tr�nsito, que aumentou bastante”.

A auxiliar de ensino infantil Luciana Lira de Oliveira � outra usu�ria a se queixar do servi�o. Moradora da cidade de Santa Rita, a 15 quil�metros do centro de Jo�o Pessoa, ela voltou � rotina de apanhar um �nibus �s 6h40 para estar no trabalho �s 8 h. “N�o demorou tanto a passar quanto ontem, mas, como sempre, veio superlotado”, comentou Luciana. Como pega dois �nibus para chegar ao seu destino, a auxiliar gasta quase R$ 10 di�rios, o que, segundo ela, pesa muito em seu or�amento. “De Santa Rita a Jo�o Pessoa custa R$ 2,75. A segunda passagem custa R$ 2,20. O total pesa muito no bolso do trabalhador. Muitas empresas ou n�o contratam ou fazem acordo para n�o ter que arcar sozinhas com a despesa”.

Segundo o diretor institucional da associa��o das empresas, M�rio Tourinho, com as opera��es normalizadas, as empresas planejam discutir com a prefeitura uma compensa��o pelo aumento dos custos operacionais. “As empresas v�o encaminhar �s autoridades informa��es detalhadas do impacto n�o s� dos 9% de aumento salarial concedidos agora, mas tamb�m de tudo o que foi dado no ano passado, quando n�o houve, por parte do Poder P�blico, nenhuma revis�o [dos subs�dios p�blicos que, em todo o pa�s, complementam os valores pagos pelos passageiros] para restabelecer o equil�brio financeiro das empresas”, comentou Tourinho.

De acordo com o diretor, os atrasos de que tantos usu�rios se queixam s�o reflexo dos congestionamentos, que poderiam ser minimizados com a amplia��o das faixas exclusivas de �nibus. Segundo Tourinho, a prefeitura tem planos de aumentar os corredores exclusivos, o que dever� ajudar a reduzir o tempo de viagem, contribuindo para que os ve�culos n�o circulem t�o lotados. Ainda segundo Tourinho, apesar de ter apresentado indicadores melhores, Jo�o Pessoa conta com uma das frotas mais modernas do pa�s, com idade m�dia de uso 3,2 anos, inferior � m�dia nacional, de 5,5 anos.


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