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Estado de Minas

Presos por vandalismo no Rio est�o em celas separadas

Diversos grupos de direitos humanos protestam contra medidas extremas e marcam manifesta��o pela liberta��o


postado em 14/07/2014 18:31 / atualizado em 14/07/2014 19:06

Policiais rendem manifestante em protesto antes do jogo final da Copa(foto: AFP PHOTO / YASUYOSHI CHIBA)
Policiais rendem manifestante em protesto antes do jogo final da Copa (foto: AFP PHOTO / YASUYOSHI CHIBA)

As 17 pessoas presas no �ltimo s�bado, 12, no Rio, sob a acusa��o de forma��o de quadrilha armada, por suposta participa��o em atos violentos durante manifesta��es de rua, est�o sendo mantidas em celas separadas dos demais detentos. As oito mulheres est�o numa mesma cela da Cadeia P�blica Joaquim Ferreira de Souza e os nove homens em celas individuais da Cadeia P�blica Jos� Frederico Marques - as duas no complexo de Bangu.

A Justi�a negou os pedidos de habeas-corpus e de relaxamento das pris�es tempor�rias. Os advogados est�o recorrendo. "O Judici�rio est� tratando com morosidade. N�o est�o dando a aten��o que merece um caso de arbitrariedade", criticou o presidente da Comiss�o de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Marcelo Chalr�o. "Pelo menos est�o em setores separados dos presos comuns. A pris�o j� foi um absurdo; se ficassem misturados, seria mais um absurdo", comentou.

As pris�es foram determinadas pelo juiz Fl�vio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal. Ele considerou serem "imprescind�veis para o aprofundamento das investiga��es" e para a manuten��o da ordem durante a final da Copa, uma vez que havia ind�cios de que os ativistas agiriam com "extrema viol�ncia" em manifesta��es antiCopa na final do Mundial, domingo, realizada no Maracan�.

Os argumentos foram recha�ados pela Anistia Internacional e a Justi�a Global, ONGs defensoras dos direitos humanos, que tacharam as pris�es de intimidat�rias e antidemocr�ticas. A fam�lia da jornalista Joseane Freitas, concursada da Empresa Brasileira de Comunica��o, foi pega de surpresa com sua pris�o. "Ela estava com viagem de f�rias marcada para Portugal. Ningu�m sabe do que est� sendo acusada. Sabemos que participou das primeiras manifesta��es, pacificamente. Colocaram todos no mesmo saco. Ela n�o tinha nada contra a Copa", disse o auxiliar administrativo Sidney Ara�jo, irm�o de Joseane.

Movimentos sociais marcaram reuni�o para a noite desta segunda-feira, 14, para organizar um ato pela liberdade de todo o grupo, que � integrado tamb�m por estudantes, professores e pelo menos uma advogada.


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