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Estado de Minas

Advogados de presos da Opera��o Firewall entram com pedidos de habeas corpus


postado em 15/07/2014 10:02

Advogados que est�o atuando no caso das pris�es de 17 ativistas na Opera��o Firewall, da Pol�cia Civil do Rio, entraram nessa segunda-feira na primeira e segunda inst�ncias do Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro (TJRJ) com pedidos de relaxamento de pris�o e de habeas corpus. A informa��o � do presidente da Comiss�o de Direitos Humanos da Organiza��o dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB/RJ), Marcelo Chalr�o.

“Esses procedimentos est�o sendo processados para encaminhamento amanh�, a partir da abertura do tribunal. S� teremos not�cias do meio para o fim da tarde, o que � muito desagrad�vel, porque pedimos ao tribunal absoluta prefer�ncia na tramita��o desses pedidos e os nossos pedidos foram ignorados”, contou.

Os ativistas foram presos no s�bado (12) por suspeita de envolvimento em atos de vandalismo durante manifesta��es no Rio. A Opera��o Firewall foi deflagrada para cumprir 26 mandados de pris�o e dois de busca e apreens�o expedidos pela Justi�a. Os agentes da pol�cia atuaram no Rio, em B�zios e em Porto Alegre, onde foi detida a ativista Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, com apoio de policiais do Departamento de Investiga��es Criminais (Deic) do Rio Grande do Sul.

Os 26 mandados de pris�o tempor�ria por cinco dias foram expedidos pela 27ª Vara Criminal do Rio pelo juiz Fl�vio Itabaiana e dois mandados de busca e apreens�o foram expedidos pelo Ju�zo da Vara da Inf�ncia e da Juventude. Segundo a pol�cia, nenhuma das nove pessoas que est�o foragidas foi presa hoje.

Organiza��es n�o governamentais como a Justi�a Global, a Anistia Internacional e o Instituto dos Direitos Humanos consideraram as pris�es arbitr�rias e se mobilizaram para garantir habeas corpus para os ativistas. O advogado do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro e integrante do instituto, Lucas Sada, disse que, no s�bado, j� tinham sido negados sete pedidos de habeas corpus feitos pela Defensoria P�blica do Rio de Janeiro e, no domingo, quatro tamb�m n�o foram aceitos pelo Tribunal de Justi�a.

Segundo o advogado, a Justi�a tem prazo at� quinta-feira (17) para soltar os ativistas, uma vez que o pedido de pris�o tempor�ria tem validade de cinco dias, mas as deten��es podem ser renovadas pelo mesmo per�odo. Apesar da possibilidade, ele n�o acredita que isso v� ocorrer. “Pessoalmente n�o acredito que v� ser [renovada]. A inten��o era mesmo tirar as pessoas de circula��o nos protestos na final da Copa”, avaliou.


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