(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ativistas decidiam atos violentos em reuni�es fechadas, diz promotor

A den�ncia ainda indica que Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, era uma das principais lideran�as e respons�veis por incitar atos violentos


postado em 20/07/2014 18:26

O promotor atribui ainda a Elisa Quadros a orientação para incendiar o prédio da Câmara(foto: (JOSÉ PEDRO MONTEIRO)
O promotor atribui ainda a Elisa Quadros a orienta��o para incendiar o pr�dio da C�mara (foto: (JOS� PEDRO MONTEIRO)

O promotor da 26ª Promotoria de Investiga��o Penal do Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro (MP-RJ), Lu�s Ot�vio Figueira Lopes, apontou que ativistas decidiam em reuni�es fechadas as a��es violentas em manifesta��es nas ruas do Rio. A indica��o est� no texto da den�ncia encaminhada por ele na sexta-feira (18) ao juiz da 27ª Vara Criminal da Capital, Fl�vio Itabaiana de Oliveira Nicolau. Ap�s o recebimento da den�ncia, o juiz decretou as pris�es preventivas de 23 ativistas. 

De acordo com o promotor, com a intensifica��o das manifesta��es e com as ocupa��es em regi�es da cidade houve a tentativa de unifica��o dos grupos com a cria��o da Frente Independente Popular (FIP), que conforme o texto, era gerida por reuni�es p�blicas e outras de natureza fechada, em que participavam as lideran�as. “Nessas reuni�es fechadas estabeleceu-se que o protesto pac�fico n�o seria meio h�bil ao alcance dos objetivos dos grupos, tendo sido, ent�o, definido que deveria ser incentivada a pr�tica de a��es violentas no momento das manifesta��es, tais como a depreda��o de bancos, de estabelecimentos comerciais e o ataque a �nibus e viaturas policiais”, indicou o promotor no texto que a Ag�ncia Brasil teve acesso.

Ele disse que Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, pode ser identificada como uma das principais lideran�as da FIP junto com Igor Mendes da Silva, Leonardo Fortini Baroni Pereira, Emerson Raphael Oliveira da Fonseca, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan, Felipe Proen�a de Carvalho Moraes, Luiz Carlos Rendeiro Junior e Drean Moraes De Moura Corr�a. O promotor indicou que esses ativistas foram respons�veis pela decis�o de incitar os ocupantes do movimento Ocupa C�mara [na C�mara Muncipal do Rio em agosto 2013] a promoverem a queima de um �nibus, o que foi feito ap�s a realiza��o de uma das reuni�es fechadas da frente.

O promotor atribui ainda a Elisa Quadros a orienta��o para incendiar o pr�dio da C�mara. “Tamb�m durante tal ocupa��o, Elisa Sanzi foi vista comandando manifestantes no sentido de carregarem tr�s gal�es de gasolina para a C�mara Municipal, passando a incitar os demais manifestantes a incendiar o pr�dio, objetivo n�o alcan�ado em raz�o da interven��o de outros participantes dos atos, fatos apontados no depoimento da testemunha XXXXXXXX [n�o identificada no texto]”, informou.

Para ele, Filipe Proen�a de Carvalho Moraes, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Pedro Guilherme Mascarenhas Freire desempenham fun��o de dire��o na Organiza��o Anarquista Terra e Liberdade (OATL), que se reporta diretamente � dire��o da FIP.

“As atribui��es de tal grupo incluem o planejamento dos atos violentos, bem como a prepara��o do material ofensivo a ser utilizado nos confrontos: coquet�is-molotov, artefatos explosivos, al�m de fogos de artif�cio alterados para adquirirem potencial lesivo, como, por exemplo, com a coloca��o de pregos em morteiros, posteriormente disparados em dire��o aos agentes de seguran�a p�blica”, destacou, indicando ainda que Felipe Frieb de Carvalho, Pedro Brand�o Maia, Bruno de Sousa Vieira Machado, Andr� de Castro Sanchez Basseres e Joseane Maria Ara�jo de Freitas “eram incumbidos de efetuar a distribui��o de tal material, bem como utiliz�-lo diretamente na agress�o de policiais, muitas vezes disparando artefatos de dentro de ve�culos e fugindo em seguida”, apontou.

A ativista Camila Jourdan participava da elabora��o de artefatos que eram disponibilizados para black blocs. Segundo o promotor, isso foi identificado em escutas telef�nicas autorizadas pela Justi�a.

O advogado Lucas Sada, que faz parte da equipe de advogados do Instituto de Defensores dos Direitos Humanos (IDDH) e defende Andr� de Castro Sanchez Basseres, Gabriel da Silva Marinho, Luiz Carlos Rendeiro J�nior, Pedro Mascarenhas e Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, avaliou que a den�ncia do Minist�rio P�blico � falha e acrescentou que as acusa��es ser�o rebatidas durante o processo. “No momento oportuno a gente vai combater todas as alega��es que est�o sendo feitas”, informou em entrevista � Ag�ncia Brasil.

O advogado foi contratado tamb�m pelo Sindicato dos Jornalistas do Munic�pio do Rio de Janeiro para defender a funcion�ria da Empresa Brasil de Comunica��o (EBC), Joseane Maria Ara�jo de Freitas. Lucas Sada disse que conversou com ela e que a acusa��o apontada no texto � falsa. “Ela nunca produziu um coquetel-molotv na vida, nunca atirou um coquetel-molotov, nunca entrou em confronto com a pol�cia. Essa alega��o � uma fantasia”, disse.  Amanh� (21) os advogados entrar�o com pedido de habeas corpus dos ativistas que est�o com pris�o preventiva decretada.  

Dos 23 ativistas com pris�o preventiva decretada, cinco est�o detidos no Complexo Penitneci�rio de Gericin�, em Bangu, na zona oeste, e os outros s�o considerados foragidos pela pol�cia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)