Cerca de R$ 25 milh�es arrecadados com donativos e repasses p�blicos para ajudar v�timas de cat�strofes foram desviados de filiais da Cruz Vermelha brasileira, entre 2010 e 2012. Segundo auditoria encomendada pela pr�pria entidade, parte dos recursos deveria ter sido aplicada, por exemplo, no aux�lio a pessoas atingidas pelas enchentes na regi�o serrana no Rio, pela seca na Som�lia e pelo tsunami no Jap�o. A crise pode fazer com que as atividades da institui��o sejam suspensas no Pa�s.
Em nota publicada no site oficial, a Cruz Vermelha brasileira afirmou que os desvios est�o concentrados quase que exclusivamente nas filiais do Maranh�o, Petr�polis e Cear�. A entidade tamb�m informa que o dinheiro da arrecada��o de pelo menos tr�s campanhas foi desviado para a conta de uma ONG.
Desenvolvida pela empresa internacional Moore Stephens, a auditoria aponta que R$ 212 mil, em cada uma das campanhas da Som�lia e do Jap�o, e R$ 1,6 milh�o, na trag�dia do Rio, foram repassados no per�odo. O destino: o Instituto Humanus, em S�o Lu�s (MA), comandado pela m�e de Anderson Marcelo Choucinodo, ent�o vice-presidente da Cruz Vermelha brasileira. Ao todo, o secret�rio-geral afirma que a ONG recebeu R$ 17 milh�es da filial da CVB no Maranh�o.
Al�m dos casos j� citados, h� ind�cios de que uma campanha nacional de preven��o � dengue, que nem sequer teve in�cio, tamb�m teria tido verba desviada para a ONG. "O relat�rio indica que houve repasse de dinheiro irregular, mas n�o � conclusivo", diz Costa e Silva.
Dengue
O estudo analisou dez filiais da institui��o, que, por estatuto, s�o aut�nomas em rela��o � unidade central, e apontou que o Instituto Humanus, comandado por Alzira Quirino da Silva, n�o comprovou ter prestado servi�os � Cruz Vermelha.
A diretoria da entidade confirmou que entregou o resultado da auditoria ao Minist�rio da Justi�a "e vai protocolar pedido de provid�ncias judiciais nos Minist�rios P�blicos federal e estaduais". Al�m disso, "pedir� puni��o aos gestores dessas filiais � �poca em que ocorreram os desvios. A Cruz Vermelha tamb�m estuda medidas judiciais que visem � repara��o pelos danos causados � imagem da institui��o perante a opini�o p�blica". Costa e Silva disse tamb�m que a dire��o vai se empenhar para excluir de seus quadros quem agiu irregularmente.
Em nota publicada no site oficial, a Cruz Vermelha brasileira afirmou que os desvios est�o concentrados quase que exclusivamente nas filiais do Maranh�o, Petr�polis e Cear�. A entidade tamb�m informa que o dinheiro da arrecada��o de pelo menos tr�s campanhas foi desviado para a conta de uma ONG.
Desenvolvida pela empresa internacional Moore Stephens, a auditoria aponta que R$ 212 mil, em cada uma das campanhas da Som�lia e do Jap�o, e R$ 1,6 milh�o, na trag�dia do Rio, foram repassados no per�odo. O destino: o Instituto Humanus, em S�o Lu�s (MA), comandado pela m�e de Anderson Marcelo Choucinodo, ent�o vice-presidente da Cruz Vermelha brasileira. Ao todo, o secret�rio-geral afirma que a ONG recebeu R$ 17 milh�es da filial da CVB no Maranh�o.
Al�m dos casos j� citados, h� ind�cios de que uma campanha nacional de preven��o � dengue, que nem sequer teve in�cio, tamb�m teria tido verba desviada para a ONG. "O relat�rio indica que houve repasse de dinheiro irregular, mas n�o � conclusivo", diz Costa e Silva.
Dengue
O estudo analisou dez filiais da institui��o, que, por estatuto, s�o aut�nomas em rela��o � unidade central, e apontou que o Instituto Humanus, comandado por Alzira Quirino da Silva, n�o comprovou ter prestado servi�os � Cruz Vermelha.
A diretoria da entidade confirmou que entregou o resultado da auditoria ao Minist�rio da Justi�a "e vai protocolar pedido de provid�ncias judiciais nos Minist�rios P�blicos federal e estaduais". Al�m disso, "pedir� puni��o aos gestores dessas filiais � �poca em que ocorreram os desvios. A Cruz Vermelha tamb�m estuda medidas judiciais que visem � repara��o pelos danos causados � imagem da institui��o perante a opini�o p�blica". Costa e Silva disse tamb�m que a dire��o vai se empenhar para excluir de seus quadros quem agiu irregularmente.