Alckmin defende a��o policial na pris�o de manifestantes

O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta ter�a-feira, 5, que outros fatores levaram � pris�o dos dois manifestantes, detidos em um ato contra a Copa do Mundo em 23 de junho, e n�o apenas a suspeita do porte de explosivos.

Nesta segunda-feira, laudos do Instituto de Criminal�stica (IC) e do Grupo de A��es T�ticas Especiais (Gate) atestaram que os artefatos encontrados com o estudante Fabio Hideki Harano e com o professor de ingl�s Rafael Lusvarghi n�o eram explosivos. Ambos est�o presos h� mais de 40 dias acusados de porte de explosivos, associa��o criminosa e incita��o � depreda��o do patrim�nio p�blico.

Em coletiva de imprensa na C�mara dos Deputados, em Bras�lia, Alckmin n�o comentou quais os fatores que, al�m da suspeita do porte de artefatos explosivos, levaram � deten��o dos dois manifestantes. O governador afirmou ainda que a Secretaria de Seguran�a P�blica do Estado vai prestar mais detalhes sobre o caso.

"N�o � s� isto (explosivos). Na raz�o da pris�o h� outros fatores que a pol�cia levanta", disse o governador. "Infelizmente vimos que manifesta��es leg�timas que devem ser apoiadas e garantidas acabaram em muitos casos partindo para o vandalismo e para a depreda��o do patrim�nio p�blico e privado", disse o tucano.

Questionado se considerava que o Minist�rio P�blico deveria ter aguardado a conclus�o dos laudos para oferecer a den�ncia, Alckmin respondeu: "Devemos ouvir o Minist�rio P�blico e vamos aguardar que a Secretaria de Seguran�a P�blica fale".

Ontem o governador de S�o Paulo negou que a pol�cia tivesse forjado provas, conforme alega a defesa de um dos manifestantes e entidades de defesa dos diretos humanos.