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Estado de Minas

Bernardo vivia situa��o de abandono, dizem testemunhas

Depoimentos revelam que garoto era submetido a press�es psicol�gicas, descaso, provoca��es e situa��es de abandono pelo pai. Madrasta teria dito que daria um fim nele


postado em 08/09/2014 19:49 / atualizado em 08/09/2014 20:13

Sete testemunhas arroladas pela acusa��o do caso Bernardo Boldrini prestaram depoimento � Justi�a de Tr�s Passos nesta segunda-feira, e confirmaram que o garoto, encontrado morto em 14 de abril deste ano, era submetido a press�es psicol�gicas, descaso, provoca��es e situa��es de abandono pelo pai, o m�dico Leandro Boldrini, e a madrasta Graciele Ugulini.

A retomada das audi�ncias ocorreu no per�odo em que Bernardo poderia estar comemorando os 12 anos, que teria completado no s�bado, se estivesse vivo. A comunidade n�o esqueceu e encheu as grades da casa onde ele vivia de flores e cartazes manifestando saudade e pedindo Justi�a. O Minist�rio P�blico acusou o pai e a madrasta e mais os irm�os Edelv�nia e Evandro Wirganovicz pelo crime.

Uma das testemunhas, a secret�ria da cl�nica de Leandro, Andressa Wagner, revelou que a madrasta chegou a falar em "dar um fim" no garoto ou intern�-lo e que havia orienta��o para impedir o acesso de Bernardo ao local. A bab� Elaine Wentz revelou que o pai e a madrasta chegaram a usar palavr�es para se referir � m�e de Bernardo, Odilaine Uglione, que se suicidou em 2010, e queimaram as fotos dela. Graciele, em um acesso de raiva, chegou a acusar o menino de ter matado a m�e e querer matar o casal. Outra bab�, Lori Heller, que cuidou de Bernardo quando a m�e dele era viva, disse que Leandro trabalhava bastante e sempre pedia para ela cuidar bem de Bernardo.

O empres�rio Jos� Carlos Petry e sua mulher Ju�ara Petry, contaram que o garoto ia para a casa deles diversas vezes por semana, se queixava de n�o poder brincar com a irm�, filha do pai com a madrasta, de comer muitos ovos e recebia roupas emprestadas por eles para dormir.

Professora do Col�gio Ipiranga, no qual Bernardo estudava, Simone M�ller, relatou que o pai e a madrasta n�o foram � escola procur�-lo no dia do desaparecimento. Uma funcion�ria do col�gio, Rosane Neuhaus, recordou que na semana em que desapareceu Bernardo havia recebido a promessa de que ganharia um aqu�rio e demonstrava alegria por isso.


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