
Segundo o acordo estabelecido no TRT, os funcion�rios dever�o repor as horas paradas at� o fim do ano letivo, em 12 de dezembro, com o limite de uma hora extra por dia. Outra recomenda��o feita pelo Tribunal � de que sejam pagos vale-refei��o e vale-transporte dos funcion�rios que faltaram e n�o foram contemplados com o benef�cio. A reposi��o das horas n�o trabalhadas era o principal impasse para o fim da greve.
Ainda na tarde desta quarta-feira, o acordo ficou travado ap�s uma reuni�o dos lideres sindicais com representantes da reitoria, que durou mais de tr�s horas e terminou sem sucesso. Segundo os grevistas, o principal ponto de diverg�ncia � a reposi��o dos dias parados durante a greve. "Querem nos punir, assim como no corte de ponto", criticou Magno de Carvalho, presidente do Sintusp.
Outros pontos que dificultaram as discus�es foi o pedido dos servidores t�cnico-administrativos pelo reajuste do vale-alimenta��o, a desvincula��o do Hospital Universit�rio (HU) e o Plano de Demiss�o Volunt�ria, que vinham sendo criticadas por alunos e funcion�rios da universidade. A USP disse, de acordo com eles, que a atualiza��o do benef�cio deveria ser discutida junto com as outras universidades estaduais, em respeito � regra da isonomia.
A greve da USP j� dura 114 dias e come�ou ap�s a reitoria anunciar o congelamento dos sal�rios, motivado pela crise financeira pela qual a institui��o est� passando. Nesta ter�a-feira, 16, o Conselho Universit�rio, �rg�o m�ximo da universidade, aprovou o pagamento do abono salarial de 28,6% a professores e funcion�rios.
(Com Ag�ncia Estado)