(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

ONG divulga nota de rep�dio ap�s mortes por aborto e pede 'urg�ncia' no debate

Organiza��o defende que a interrup��o da gravidez seja vista como uma quest�o de sa�de p�blica e n�o criminal. Segundo a OMS, cerca de 1 milh�o de abortos ocorrem por ano no Brasil


postado em 24/09/2014 17:01 / atualizado em 24/09/2014 17:08

Motivada pelas mortes de duas mulheres v�timas de abortos malsucedidos, a ONG Anistia Internacional divulgou nota repudiando a criminaliza��o da pr�tica e defendendo a discuss�o sobre ela sob a �tica dos direitos humanos. Jandira Magdalena dos Santos Cruz, de 27 anos, e Eliz�ngela Barbosa, de 32 anos, morreram nas �ltimas quatro semanas ao se submeterem a procedimentos realizados clandestinamente nas cidades do Rio e de Niter�i.

As mortes refor�am "a urg�ncia do debate sobre o tema no pa�s", afirmou a ONG, que defende que o aborto n�o seja visto como uma quest�o criminal, e sim de sa�de p�blica e de direitos humanos. "O aborto inseguro � a quinta causa de morte materna no Brasil, de acordo com o DataSUS. Segundo estimativas da Organiza��o Mundial de Sa�de, cerca de 1 milh�o de abortos ocorrem por ano no pa�s, ou seja, mesmo sendo proibido, as mulheres n�o deixam de recorrer ao procedimento, e se exp�em a este tipo de situa��o que vimos acontecer com Jandira e Eliz�ngela. Este � um tema que n�o pode mais ficar fora da agenda p�blica nacional", aponta Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional Brasil.

A organiza��o integra a campanha internacional "Meu corpo, meus direitos", que apela aos governos mundo afora pelo respeito aos direitos sexuais e reprodutivos, e para que eles sejam encarados como "direitos humanos universais, indivis�veis e ineg�veis".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)