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Estado de Minas

PF prende 51 em opera��o contra pedofilia na Deep Web

Foi a primeira vez que uma investiga��o feita na Am�rica Latina chegou � pr�tica de crimes nesta �rea da internet, algo que s� havia ocorrido nos Estados Unidos e Inglaterra


postado em 15/10/2014 19:31 / atualizado em 15/10/2014 20:13

A Pol�cia Federal prendeu nesta quarta-feira 51 pessoas durante a Opera��o Darknet, de combate � pedofilia, em 18 Estados e no Distrito Federal. Outras quatro haviam sido presas ao longo da investiga��o, que come�ou em Porto Alegre, h� cerca de um ano. Pelos menos cinco pa�ses - Portugal, It�lia, Col�mbia, M�xico e Venezuela - foram avisados de que h� suspeitos de conex�es com a mesma rede em seus territ�rios.

A investiga��o chegou � chamada Deep Web, uma �rea da internet que n�o � rastreada pelos navegadores comuns, na qual est�o, entre outros, sites de intranet de empresas e corpora��es. A rede de pedofilia descoberta aproveitava a possibilidade de exibir e acessar imagens e trocar informa��es �s escondidas nesse ambiente que tamb�m � conhecido como "internet invis�vel".

Foi a primeira vez que uma investiga��o feita na Am�rica Latina chegou � pr�tica de crimes na Deep Web, algo que s� havia ocorrido nos Estados Unidos e Inglaterra. Para isso, a pr�pria Pol�cia Federal teve de desenvolver ferramentas adequadas. "Apesar da triste realidade de encontrarmos tantos abusadores, tamb�m � uma conquista para a sociedade a possibilidade de podermos investigar esses crimes", comentou a delegada Diana Calazans Mann.

A Pol�cia Federal n�o divulgou informa��es como nome dos presos, circunst�ncias, local e o que se atribui a cada um. Confirmou apenas que 500 policiais sa�ram para cumprir 93 mandados de busca, de pris�o e de condu��o coercitiva no Amazonas, Amap�, Bahia, Cear�, Esp�rito Santo, Goi�s, Minas Gerais, Par�, Pernambuco, Piau�, Paran�, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rond�nia, Santa Catarina, S�o Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

A maioria das pris�es foi efetuada em flagrante e entre os presos est�o pelo menos um funcion�rio de uma secretaria estadual de seguran�a, um policial militar, um seminarista e empres�rios. Policiais que participaram da opera��o disseram que n�o h� um perfil definido dos ped�filos, que s�o de diversas classes sociais e profiss�es. Em entrevista coletiva, a delegada Diana Calazanas Mann, o superintendente da Pol�cia Federal no Rio Grande do Sul Sandro Caron, o delegado Rafael Fran�a e o agente Luiz Walmocyr demonstraram revolta, mesmo com toda a experi�ncia que t�m, porque entendem que nada pode ser pior do que as crian�as sofreram.

Sem entrar em detalhes, os policiais revelaram que durante a investiga��o seis crian�as foram resgatadas de situa��es de abuso ou de iminente estupro. Uma das pris�es feita h� alguns meses, em Minas Gerais, foi de um homem que admitiu que iria abusar da filha logo que ela nascesse. "Quando se fala em produ��o de pornografia infantil estamos falando de abuso sexual", destacou Diana. "N�o h� pornografia infantil sem abuso, uma crian�a foi abusada para que se produzisse o material pornogr�fico". Entre os abusadores est�o pessoas no n�cleo familiar das v�timas. Alguns n�o se limitam a receber e compartilhar material, mas tamb�m gravam cenas de suas v�timas e distribuem para seus contatos.


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