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Estado de Minas

Novo laudo particular aponta que m�e de Bernardo foi assassinada

Pol�cia continua assegurando que n�o h� prova nova que justifique outra investiga��o. A Justi�a deve decidir em 30 dias se aceita ou rejeita o novo pedido


postado em 20/10/2014 13:31 / atualizado em 20/10/2014 16:58

O advogado Marlon Adriano Balbon Taborda pediu � Justi�a a reabertura da investiga��o da morte da m�e do menino Bernardo Boldrini, Odilaine Uglione, com base em an�lise do processo feita por peritos particulares contratados pela fam�lia. A alega��o � de que, ao contr�rio do que concluiu a investiga��o policial, Odilaine n�o se suicidou, mas foi assassinada dentro da cl�nica do marido, o m�dico Leandro Boldrini, de quem estava se separando, em fevereiro de 2010.

A morte de Odilaine foi o primeiro ato de uma trag�dia familiar. Logo depois, Boldrini casou-se novamente, com a enfermeira Graciele Ugulini. Em abril deste ano, Bernardo, filho do primeiro casamento, foi encontrado morto em um buraco cavado em um matagal de Frederico Westphalen, a 80 quil�metros da casa onde vivia com o pai e a madrasta, em Tr�s Passos. Boldrini, Graciele e os irm�os Edelv�nia e Evandro Wirganovicz est�o presos e respondem a processo por crimes como planejamento ou execu��o do assassinato e oculta��o de cad�ver.

A morte de Bernardo, que tinha 11 anos, reacendeu na av�, Jussara Uglione, m�e de Odilaine, o desejo de esclarecer de vez o que houve com a filha, j� que sempre desconfiou da conclus�o do inqu�rito que apontou suic�dio. Na primeira tentativa de reabrir o caso, o advogado alegou que, conforme o laudo pericial, o cad�ver tinha vest�gios de p�lvora na m�o esquerda, enquanto Odilaine era destra, e les�es no antebra�o direito e l�bio inferior. Por entender que n�o havia prova nova, o juiz da comarca de Tr�s Passos, Marcos Lu�s Agostini, negou o pedido em julho deste ano, sustentando que a pr�pria per�cia havia explicado que a m�o esquerda, na qual a p�lvora foi encontrada, n�o segurava a arma, mas auxiliava a direita, e as les�es relatadas haviam sido provocadas por pun��es feitas no hospital, na tentativa de salvar a mulher.

Os peritos particulares, da empresa Sewell, de S�o Paulo, apontaram contradi��es que levaram Taborda a pedir novamente a reabertura da investiga��o. "O laudo afirma que ela foi v�tima de arma de fogo disparada por terceiro, que o tiro n�o foi disparado por arma encostada ao corpo, mas � queima-roupa", diz o advogado. Com base nas informa��es dos peritos, Taborda tamb�m demonstra convic��o de que haveria alguma marca de p�lvora na m�o direita e de que a trajet�ria da bala, na cabe�a, seria diferente se Odilaine tivesse efetuado o disparo. A pol�cia continua assegurando que n�o h� prova nova que justifique outra investiga��o. A Justi�a deve decidir em 30 dias se aceita ou rejeita o novo pedido.


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