O volume de �gua armazenado no sistema Cantareira apresentou nova queda neste s�bado (25), de 13,6% para 13,4% da capacidade total dos reservat�rios, segundo dados da Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp). O �ndice j� inclui a segunda reserva t�cnica, o chamado "volume morto", que come�ou a ser contabilizado pela Sabesp nesta sexta-feira (24). Antes da adi��o da reserva, o n�vel do sistema estava em apenas 3%, o mais baixo da hist�ria.
Em nota divulgada ontem, a Sabesp afirmou, por�m, que o volume adicional ainda n�o est� sendo bombeado. Isso porque a companhia ainda conta com 28 bilh�es de litros da primeira parte da reserva t�cnica. Na semana passada, a Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) informou que concordou com o pedido da companhia para utilizar a segunda cota do volume morto, por avaliar que a medida "se demonstra necess�ria em fun��o da severa estiagem que levou � redu��o acentuada das vaz�es afluentes ao Sistema Equivalente neste ano".
O site de monitoramento da Sabesp indica uma pluviometria de 5,3 mil�metros (mm) sobre a regi�o do sistema neste s�bado. Ainda assim, no acumulado de outubro, o volume de chuvas sobre os reservat�rios soma 30,5 mm, menos de 25% da m�dia hist�rica para todo o m�s.
Outros mananciais que abastecem a Grande S�o Paulo tamb�m apresentam uma situa��o cr�tica. Neste s�bado, o n�vel do Alto Tiet� tamb�m caiu, de 8% para 7,8%. Desde o in�cio deste ano, o manancial � utilizado para abastecer regi�es antes atendidas pelo Cantareira. Ainda segundo o site da companhia, n�o h� previs�o de chuvas para hoje sobre este sistema. Em outubro, a pluviometria acumulado sobre o Alto Tiet� � de 18,8% mm, apenas 16% da m�dia hist�rica para todo o m�s.
O agravamento da crise h�drica em S�o Paulo foi um dos temas abordados no �ltimo debate entre os dois candidatos � Presid�ncia, promovido na noite de ontem pela TV Globo. A candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT) questionou o advers�rio A�cio Neves (PSDB) sobre a falta de planejamento da gest�o do tucano Geraldo Alckmin.
A�cio respondeu, como em outras vezes, argumentando que a crise de abastecimento no Estado � culpa da falta de planejamento e parceria do governo federal.