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Estado de Minas

Seca leva condom�nios a vetar uso de piscina em S�o Paulo

Crise h�drica motiva medidas restritivas no uso de �reas comuns como forma de amenizar a falta d'�gua


postado em 26/10/2014 08:19 / atualizado em 26/10/2014 08:47

A crise h�drica de S�o Paulo j� leva condom�nios a adotar medidas restritivas no uso das �reas comuns como forma de amenizar ou postergar a falta d’�gua. Piscinas fechadas durante a semana, churrasqueiras e sal�es de festas vetados por tempo indeterminado e at� racionamento interno implementado pelo s�ndico s�o pr�ticas hoje aceitas por moradores que temem um mal ainda maior: a torneira seca.

Obras para possibilitar a capta��o da �gua da chuva, da m�quina de lavar ou mesmo de po�os artesianos tamb�m fazem parte da lista de medidas cogitadas para assegurar o abastecimento dos pr�dios da capital. Segundo levantamento recente feito pela administradora de condom�nios Lello, 37% dos paulistanos vivem em apartamentos - quase 4 milh�es de pessoas.

As a��es t�m sido discutidas em reuni�es extras de condom�nio agendadas geralmente ap�s ao menos um dia de interrup��o no fornecimento de �gua pela Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp). Mas mesmo quem ainda n�o sofreu com a falta d’�gua come�a a se planejar para evitar que isso aconte�a.

Com 400 apartamentos, espalhados em quatro torres, o Condom�nio Cores da Barra, que fica na Barra Funda, zona oeste da capital, j� vetou o uso da piscina de segunda a sexta-feira. De acordo com o s�ndico, Fabio Arra, o processo de limpeza e manuten��o da piscina, que tem 300 mil litros de �gua, consome, em m�dia, 20 mil litros.

"Ao permitir a utiliza��o somente aos fins de semana, vamos reduzir isso pela metade ou at� menos. � uma quest�o de bom senso e tamb�m de seguran�a, j� que n�o estamos repondo o n�vel. Com a piscina mais baixa, h� risco para os usu�rios e para os equipamentos", diz.

Na pr�xima reuni�o de condom�nio, marcada para esta segunda-feira, 27, Arra tamb�m pretende propor a possibilidade de perfurar um po�o no terreno para buscar �gua do len�ol fre�tico. Essa medida, no entanto, vai depender de autoriza��o do Departamento de �guas e Energia El�trica (DAEE), �rg�o estadual respons�vel pelas licen�as. O procedimento dura, em m�dia, tr�s meses e pode custar R$ 10 mil.

Para a gerente de produtos da Lello, Raquel Tomasini, as medidas ajudam os condom�nios a economizar. Mas, segundo a especialista, o principal desafio � conscientizar o morador da necessidade de consumir �gua com crit�rio. "Quem mora em pr�dio costuma sentir menos a falta d’�gua porque, geralmente, os reservat�rios s�o grandes", afirma.

Os cerca de 1,5 mil moradores do Condom�nio Ch�cara das Flores, na zona leste, resolveram agir por conta pr�pria. Sem outras op��es de economia, eles adotaram um racionamento interno. Os registros dos 363 apartamentos s�o desligados diariamente, das 13 �s 17 horas. O rod�zio foi iniciado h� pouco mais de uma semana, e a expectativa � de que o resultado venha na conta do pr�ximo m�s.

Festas

Em tempos de seca, o uso das �reas comuns do Condom�nio Platinum, que fica na regi�o do Jardim Guedala, zona sul, tamb�m ficou restrito. A s�ndica Maria Flora Fernandez vetou o aluguel do sal�o de festas e da churrasqueira. Com 60 apartamentos, o pr�dio de alto padr�o tamb�m deve "perder" a piscina em pouco tempo. � que desde o agravamento da seca, o condom�nio n�o tem reposto a �gua. "Quem usa j� percebe a diferen�a. A piscina est� mais baixa", diz Flora.

Mas, apesar de impopulares, as medidas adotadas at� agora t�m o apoio dos cond�minos, garante a s�ndica. "Havia tr�s festas marcadas. Fiquei preocupada, mas todos entenderam os motivos e n�o reclamaram", afirma Flora. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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