A primeira delas, disse o governador em visita �s obras de uma unidade de sa�de em Santos, no litoral paulista, ser� fazer com que a Uni�o estabele�a o abastecimento humano como uma prioridade. Ele citou como exemplo a Represa do Jaguari, respons�vel pelo abastecimento do Vale do Para�ba, do Rio de Janeiro e de Campinas.
"O operador nacional do sistema obrigou a fazer a abertura das �guas a ponto de amea�ar uma interven��o na Cesp (Companhia Energ�tica de S�o Paulo). A represa tinha 40%, hoje ela tem 12%", afirmou Alckmin. "Essa �gua toda foi embora para produzir energia el�trica." Segundo o governador, a Uni�o "priorizou a energia el�trica".
O segundo pleito que ser� levado pelo tucano � que Dilma acabe com o PIS/Cofins, imposto cobrado pelo governo federal. Para Alckmin, Dilma "transforma empresas em arrecadadoras de impostos federais".
"O governo federal precisa tirar o imposto da �gua. � inacredit�vel. A Prefeitura cobra zero, o Estado cobra zero. S� a Sabesp (Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo) paga R$ 680 milh�es em PIS/Cofins. Transforma empresas em arrecadadoras de impostos federais", disse o tucano. "H� quatro anos isso foi prometido pela presidente."
Neste ano, a Sabesp anunciou corte de R$ 900 milh�es em seu or�amento. A desonera��o de impostos poderia servir para compensar o valor.
Por �ltimo, Alckmin disse que vai pedir o fim da concess�o da Represa do Jaguari no fornecimento de �gua para energia el�trica. Ao destin�-la apenas para o abastecimento, Alckmin afirmou que ela garantiria mais 1,1 bilh�o de m³ de �gua para as cidades abastecidas por ela.
"� muito insignificante do ponto de vista el�trico. Vamos pedir para encerrar a concess�o e manter a Represa de Jaguari s� para abastecimento humano. A� o operador nacional do sistema n�o poder� fazer o que fez", afirmou o governador. A situa��o da Represa do Jaguari virou motivo de um embate institucional neste ano.
Sem terceiro turno
O governador criticou Dilma pelas declara��es dadas por ela sobre a crise h�drica. "N�o tem terceiro turno. Isso prejudica a popula��o. Nossa disposi��o � do di�logo, da coopera��o. De trabalharmos juntos em benef�cio da popula��o", afirmou Alckmin. "Tem que parar com essa briga. A elei��o j� acabou."
Nessa ter�a-feira, em entrevista � TV Bandeirantes, Dilma voltou a responsabilizar a falta de planejamento do governo Alckmin pela crise de abastecimento e afirmou que o governo federal chegou a oferecer, em fevereiro, ajuda financeira "para qualquer obra emergencial". O tucano, por�m, recusou de acordo com a presidente.