�reas de instabilidade v�o trazer apenas pancadas de chuva passageiras sobre algumas nascentes do sistema (foto: Divulga��o/Sabesp)
Cinco dias depois da �ltima capta��o de �gua de chuva mais expressiva na regi�o das nascentes que alimentam o Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da Grande S�o Paulo, novas precipita��es est�o previstas para a tarde desta quarta-feira, segundo o Centro de Previs�o de Tempo e Estudos Clim�ticos (Cptec ).
O meteorologista do Cptec F�bio Rocha explicou, por�m, que �reas de instabilidade v�o trazer apenas pancadas de chuva passageiras sobre determinadas localidades do estado, incluindo o sul de Minas Gerais, onde ficam algumas nascentes do sistema. %u201CEssas pancadas poder�o vir fortes e acompanhadas de descargas el�tricas, mas ser�o de curta dura��o e localizadas%u201D, explicou. A mesma previs�o est� mantida para esta quinta-feira.
De acordo com o meteorologista, o tempo deve ser chuvoso na sexta-feira, sob o efeito de uma nova frente fria que, rapidamente, ir� se deslocar para o Rio de Janeiro.
Com as piores baixas h�dricas da hist�ria, a �ltima vez que o Cantareira recebeu um pouco mais de �gua de chuva foi no dia 7 (quando o volume acumulado passou de 54,7 mil�metros para 61,5 mil�metros). No dia seguinte, o n�vel atingiu 61,6 mil�metros, volume que sendo mantido desde ent�o. A m�dia hist�rica para novembro � 161,2 mil�metros.
Mas mesmo com essas ocorr�ncias, o n�vel dos reservat�rios tem ca�do, atingindo hoje 11% da capacidade de opera��o do sistema, queda de 0,1 ponto percentual em rela��o ao verificado nessa ter�a-feira, segundo o monitoramento di�rio feito pela Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp).
Esse n�vel leva em considera��o os volumes da primeira cota da reserva t�cnica, que come�ou a ser usada em maio deste ano, e o da segunda cota. A previs�o da Sabesp � iniciar o bombeamento da segunda cota no pr�ximo s�bado.
Nos cinco sistemas restantes tamb�m houve gradual queda dois n�veis: no Alto Tiet� (de 8% para 7,8%), no Guarapiranga (de 36% para 35,7%), no Alto Cotia (de 30,1% para 30%), no Rio Grande (de 66,5% para 66,3%) e no Rio Claro (de 37,7 para 36,9%).
Nessa segunda-feira, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, apresentou � presidenta Dilma Rousseff uma lista de a��es que pretende promover nos pr�ximos anos com o objetivo de melhorar a seguran�a h�drica do estado. As propostas iniciais de oito obras foram or�adas em R$ 3,5 bilh�es, segundo o governador, e envolvem empreendimentos com prazo de execu��o que variam de nove meses a dois anos e meio. Elas dever�o ser detalhadas em encontro com a ministra do Planejamento, Or�amento e Gest�o, Miriam Belchior, marcado para o pr�ximo dia 17.
Entre as medidas est�o a de interligar a Represa Atibainha, do Cantareira, � Represa Jaguari, do Rio Para�ba do Sul. Na semana passada, o presidente da Ag�ncia Nacional de �guas, Vicente Abreu, disse ser poss�vel a transposi��o das �guas do Para�ba do Sul. Outras obras apresentadas � presidenta envolvem a constru��o de dois grandes reservat�rios, a cria��o de duas esta��es de produ��o de �gua de re�so, a interliga��o do Jaguari com outro rio, o Atibaia, al�m da perfura��o de 24 po�os para abastecer a regi�o de Campinas.