Representa��o na C�mara ter� mais parlamentares vindos da "�rea de seguran�a"

A nova composi��o da C�mara, que tomar� posse em 2015, tem uma consider�vel “bancada da seguran�a”, j� que 4% dos eleitos s�o profissionais da �rea, como policiais, militares da reserva e delegados da Pol�cia Federal. O fato, por si s�, n�o garante a qualidade dos trabalhos legislativos. Ao contr�rio, avalia o atual presidente da Comiss�o de Seguran�a P�blica da Casa, Pauderney Avelino (DEM-AM). “Cada segmento tem seus problemas, como a guerra n�o declarada entre agentes e delegados da Pol�cia Federal (PF), o conflito entre policiais militares e civis. Nessas situa��es, costuma imperar um ditado comum na minha terra: ‘farinha pouca, meu pir�o primeiro’, resvalando para o corporativismo”, comenta o deputado.

Apesar do descr�dito do parlamento, a pr�xima legislatura ser� obrigada a trabalhar, assim como no Executivo, dado o patamar alcan�ado pela viol�ncia no Brasil, ressalta o jurista Luiz Fl�vio Gomes. “A criminalidade est� atingindo um n�vel insuport�vel. Estamos na imin�ncia de vivenciar algum problema que cause como��o social, como vive o M�xico. O governo, como um todo, ter� de agir”, afirma o especialista. Ele participou da comiss�o de juristas que preparou a reforma do C�digo Penal, no Senado. Desde dezembro do ano passado, entretanto, as mudan�as legislativas est�o paradas.