O presidente da Companhia Estadual de �guas e Esgotos do estado (Cedae), Wagner Victer, disse hoje (26) que n�o haver� racionamento na regi�o metropolitana em curto ou m�dio prazo. Ontem, a Ag�ncia Nacional de �guas determinou a redu��o do volume de �gua captado pela barragem de Santa Cec�lia, no Rio Para�ba do Sul, que abastece o Sistema de Guandu e, consequentemente, o Grande Rio.
A redu��o da vaz�o, de 160 mil litros de �gua por segundo para 140 mil litros, foi pedida pelo Grupo de Trabalho Permanente de Acompanhamento da Opera��o Hidr�ulica na Bacia do Rio Para�ba do Sul.
“Essa redu��o que � feita no Para�ba e, tamb�m, na transposi��o [para o Guandu], n�o vai impactar na produ��o de �gua do Guandu. Portanto, n�o haver� racionamento na regi�o do Rio e da Baixada Fluminense. Isso n�o quer dizer que as pessoas podem desperdi�ar. � claro que elas t�m que usar �gua de maneira racional”, disse Wagner Victer.
A Cedae captura a �gua diretamente do Rio Para�ba do Sul, por meio de um canal que o liga ao Rio Pira�. Em seguida, a �gua passa pelos rios Ribeir�o das Lajes e Guandu, at� chegar � Esta��o de Tratamento de �gua (ETA) Guandu. “Diferente de S�o Paulo, a Cedae n�o tem reservat�rio, ela tem um sistema de transposi��o cont�nua”, explicou.
Antes de chegar ao Grande Rio, no entanto, o Para�ba do Sul � represado em locais como Paraibuna e Santa Branca (no estado de S�o Paulo) e em Funil, no sul fluminense. Segundo a empresa, a ETA Guandu, constru�da em 1955, � a maior do mundo, com capacidade de prover 43 mil litros de �gua tratada por segundo, o suficiente para atender 9 milh�es de pessoas.