O n�vel do reservat�rio de Paraibuna, o maior dos quatro que abastecem o Estado do Rio, chegou a zero nesta quarta-feira, segundo boletim do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), o que torna irrevers�vel o uso in�dito de seu volume morto (n�o operacional).
"O uso do volume morto � inevit�vel, mas h� uma s�rie de dificuldades t�cnicas para isso. Os �rg�os gestores ainda n�o informaram quando e como a �gua ser� retirada, nem qual ser� a vaz�o", disse Carneiro.
O pesquisador do Laborat�rio de Hidrologia da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), alerta que o n�vel m�dio dos quatro reservat�rios est� pr�ximo de 1% e diz que medidas de restri��o ser�o necess�rias para preservar o abastecimento humano.
O governo do Rio continua, por�m, negando a hip�tese de racionamento na regi�o metropolitana. Em 22 de dezembro, quando os quatro reservat�rios armazenavam 1,7% da sua capacidade, a Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) informou que as "vaz�es autorizadas poder�o avan�ar sobre o volume n�o operacional, conhecido como volume morto, j� nos pr�ximos dias".
A bacia do rio Para�ba do Sul abrange 184 munic�pios, sendo 88 em Minas Gerais, 57 no Rio de Janeiro e 39 em S�o Paulo. O rio Para�ba do Sul resulta da conflu�ncia dos rios Paraibuna e Paraitinga, que nascem no Estado de S�o Paulo, a 1.800 metros de altitude. O curso d'�gua percorre 1.150km, passando por Minas, at� desaguar em S�o Jo�o da Barra, no litoral norte do Rio.