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Estado de Minas

Juiz decreta pris�o preventiva de PMs acusados de matar jovem no Rio de Janeiro

Militares s�o acusados de disparar contra um carro, na Baixada Fluminense, e matar a jovem Ha�ssa Motta, atingida nas costas. De acordo com o texto do magistrado, o objetivo das pris�es � preservar a seguran�a de testemunhas do processo


postado em 14/01/2015 18:01 / atualizado em 14/01/2015 20:27

Militares perseguiram e dispararam contra o carro, atingindo Haíssa nas costas(foto: Reprodução/Youtube)
Militares perseguiram e dispararam contra o carro, atingindo Ha�ssa nas costas (foto: Reprodu��o/Youtube)
O juiz Glauber Bitencourt Soares da Costa, da 1ª. Vara Criminal de Nil�polis, na Baixada Fluminense, decretou nesta quarta-feira, a pris�o preventiva dos dois policiais militares envolvidos na abordagem que resultou no assassinato de Ha�ssa Vargas Motta, de 22 anos, em agosto de 2014.

O soldado Marcio Jos� Watterlor Alves e o cabo Delviro Anderson Moreira Ferreira s�o acusados de homic�dio duplamente qualificado - por motivo f�til e recurso que dificulta ou impossibilita a defesa da v�tima. De acordo com o juiz, o objetivo das pris�es � preservar a seguran�a de testemunhas do processo.

Ha�ssa foi morta dentro do carro durante uma abordagem policial em Nil�polis quando voltava de uma festa com amigos. Um v�deo divulgado pela revista Veja, com imagens gravadas dentro da viatura policial, mostrou a a��o que terminou com o homic�dio.

Os promotores da 9ª Promotoria de Justi�a de Investiga��o Penal do Minist�rio P�blico haviam oferecido den�ncia contra os PMs nessa ter�a-feira, que foi aceita pelo juiz.

Ha�ssa estava no banco de tr�s do carro, que circulava com ela e quatro amigos. Na Avenida Roberto da Silveira, o ve�culo come�ou a ser perseguido por uma viatura conduzida pelo cabo Ferreira, de 34 anos, que tinha ao seu lado o soldado Wattelor Alves, de 32 anos.

Supostamente por achar que se tratavam de criminosos em fuga, o soldado Wattelor come�ou a disparar com seu fuzil contra o ve�culo. Um dos tiros atingiu Ha�ssa nas costas, que morreu na hora.
Acompanhe no v�deo divulgado pela revista Veja a grava��o da persegui��o na c�mera da viatura

De acordo com a den�ncia do MP, assinada pelos promotores D�rio Marcelo Brand�o, Elisa Ramos Pittaro Neves e Jorge Magno Reis Vidal, o soldado agiu "de forma livre e consciente", "assumindo o risco de produzir o resultado da morte". O cabo Ferreira, que dirigia a viatura, "contribuiu eficazmente" para o crime, "sendo ele o comandante da viatura, amparando a a��o delituosa do soldado Wattelor, seu subordinado", escreveram os promotores.

O fuzil usado no crime, ainda de acordo com o MP, estava sob a tutela do cabo Ferreira. Segundo a den�ncia, o crime foi cometido por motivo "f�til", "somente porque o ve�culo onde estava a v�tima n�o parou imediatamente com a aproxima��o da viatura da PM".

O assassinato tamb�m ocorreu "mediante recurso que impossibilitou a defesa da v�tima, que foi atingida nas costas, quando se encontrava sentada no banco traseiro do ve�culo, n�o tendo ela condi��es de se proteger dos disparos".


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