
A decis�o foi tomada ap�s uma funcion�ria do sistema penitenci�rio de S�o Paulo ter declarado, h� quatro meses, que o advogado Ant�nio Nardoni, av� da menina, pode ter participa��o no crime. Conforme mostrou ontem o Fant�stico, o DHPP recolheu um segundo depoimento semelhante, prestado por uma carcereira do Pres�dio de Trememb�, onde Anna cumpre pena.
Os dois relatos das funcion�rias afirmam que Anna Carolina e o marido, Alexandre Nardoni, teriam decidido atirar a menina pela janela ap�s um conselho do pai dele, Ant�nio Nardoni. O casal teria ido ao supermercado, com Isabella, e na volta para casa, j� no carro, a madrasta come�ou a agredir a menina. De acordo com os depoimentos, quando eles chegaram ao apartamento, na zona norte de S�o Paulo, pensavam que a menina j� estaria morta. Foi quando, segundo as funcion�rias, Anna decidiu ligar para o sogro. Ele teria dito para "simular um acidente". "Sen�o voc�s v�o ser presos", teria sido a justificativa de Ant�nio Nardoni.
Nos �ltimos quatro meses, o DHPP ouviu oito funcion�rios da penitenci�ria - desses, apenas as duas relataram ter conhecimento dessa vers�o. Uma nova testemunha deve ser ouvida nos pr�ximos dias. O delegado Zacarias Tadros afirmou que Anna Carolina e Ant�nio Nardoni tamb�m devem ser convocados a depor.
Quando o caso foi julgado, em 2010, a vers�o dos promotores relatava que a menina foi asfixiada em 29 de mar�o de 2008 pela madrasta e depois jogada pela janela do 6º andar pelo pai, Alexandre Nardoni. Anna Carolina foi condenada a 26 anos e Alexandre a 31 anos de pris�o. Se for confirmado o envolvimento de Ant�nio, as penas de ambos podem ser revistas.
Por decis�o da fam�lia Nardoni, o advogado Roberto Podval, que defende o casal preso, n�o deve manifestar-se sobre as novas den�ncias. Em dezembro, Podval desqualificou as afirma��es, em uma declara��o: "Est�o transformando uma fofoca em caso de pol�cia", afirmou ele, na ocasi�o. "� obvio que a Promotoria n�o pode ficar sem fazer nada depois do que essa funcion�ria disse, mas eu n�o vejo futuro para essa investiga��o."