
Professores em greve h� dois dias e policiais militares entraram em confronto na tarde desta quarta-feira em Curitiba, perto da Assembleia Legislativa do Paran�. Manifestantes tentaram passar pelo bloqueio feito pela PM e os militares reagiram com bombas de g�s e balas de borracha. O confronto durou cerca de duas horas na regi�o do Bairro Centro C�vico. Alunos da rede p�blica, afetada pela greve, tamb�m participam dos protestos. Mais de 100 pessoas se feriram na confus�o.
Os professores s�o contra o projeto que prev� mudan�as no modelo de previd�ncia do estado. O Governo alega que a projeto alivia os caixas p�blicos em R$1,7 bilh�o por ano. Al�m dos professores, outras categorias como agentes penitenci�rios e servidores da sa�de entraram em greve e se organizam em frente � Assembleia Legislativa desde segunda-feira. O objetivo dos manifestantes � evitar a aprova��o do projeto do governo Beto Richa (PSDB).
A sess�o chegou a ser interrompida por cerca de dez minutos. O g�s usado pela pol�cia chegou at� o plen�rio da Assembleia. As entradas do legislativo foram todas fechadas por recomenda��o do governo, que temia que o pr�dio fosse invadido, como aconteceu h� dois meses. Do lado de fora do pr�dio, manifestantes empunham cartazes e entoam palavras de ordem. Professores e militares j� tinham se enfrentado nessa ter�a-feira.
Prefeitura considera bloqueio abusivo
A Prefeitura de Curitiba se manifestou pelo seu perfil no Facebook considerando o bloqueio armado pelo governador Beto Richa como absurdo. A administra��o municipal alega que fez contato com a Casa Civil do governo do estado para tentar evitar o "cerceamento do direito de ir e vir".
Confira a nota na �ntegra:
"A Prefeitura de Curitiba lamenta os transtornos causados aos cidad�os que circulam pelo Centro C�vico, em decorr�ncia dos bloqueios montados pela Pol�cia Militar.
A Prefeitura considera que o bloqueio executado extrapola o necess�rio e caracterizou abuso.
A administra��o municipal fez contato com a Casa Civil do governo do Estado pedindo provid�ncias para evitar o cerceamento do direito de ir e vir, e espera que a situa��o n�o se repita."