A Justi�a condenou nesta quarta-feira, 3, dois bombeiros e inocentou seis no julgamento sobre o inc�ndio da boate Kiss, em janeiro de 2013. O tenente-coronel da reserva Mois�s Fuchs e o capit�o Alex da Rocha Camilo foram sentenciados a um ano de pris�o por inser��o de declara��o falsa. Um terceiro oficial, dois sargentos e tr�s soldados foram inocentados. As defesas dos condenados prometem recorrer da senten�a.
O julgamento dos militares r�us no processo sobre o inc�ndio na boate Kiss, h� dois anos, no Rio Grande do Sul, come�ou nesta ter�a-feira. Eram oito os acusados na esfera militar - todos bombeiros - que respondiam pelos crimes de prevarica��o, inobserv�ncia da lei e inser��o de declara��o falsa em documento p�blico. Com exce��o deste �ltimo, todos ocorreram antes da trag�dia. S�o irregularidades na concess�o do alvar� de funcionamento da boate, que incendiou no dia 27 de janeiro de 2013, matando 242 jovens e deixando 630 feridos.
Na manh� desta quarta, segundo dia de julgamento, o MP (Minist�rio P�blico) havia pedido a absolvi��o de cinco bombeiros. "A norma n�o era clara, dava margem de interpreta��o", disse, justificando que os soldados e os sargentos foram induzidos ao erro. Entretanto, ele pediu a condena��o dos tr�s oficiais que assinavam os alvar�s de libera��o para os estabelecimentos.
O tenente-coronel da reserva Daniel da Silva Adriano, que comandava a SPI (Se��o de Preven��o a Inc�ndio), foi absolvido do crime de falsidade ideol�gica pelos ju�zes.
Os magistrados tamb�m seguiram o pedido do MP, e absolveram todos os bombeiros julgados por inobserv�ncia da lei, regulamento ou instru��o, que eram os respons�veis pelas vistorias: Gilson Martins Dias, Marcos Vin�cius Lopes Bastide, Vagner Guimar�es Coelho, Renan Severo Berleze e S�rgio Roberto Oliveira de Andrade.