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Estado de Minas

Brasil vai monitorar todos os biomas, a exemplo da Amaz�nia

Meta brasileira apresentada para a COP � de zerar o desmatamento em 2030.


postado em 20/11/2015 10:19 / atualizado em 20/11/2015 13:23

(foto: Correio Braziliense)
(foto: Correio Braziliense)
O desmatamento no Cerrado, na Caatinga, no Pantanal, nos Pampas e na Mata Atl�ntica ter�, a partir da semana que vem, monitoramento frequente, a exemplo do que j� acontece com a Amaz�nia. A medida, aguardada h� anos, foi anunciada na quinta-feira, 19, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Em evento em S�o Paulo que discutia as emiss�es de gases de efeito estufa no Brasil - pelos quais o desmatamento ainda � o principal respons�vel -, Izabella declarou, sem dar mais detalhes, que se trata de um "novo sistema de monitoramento em todos os biomas do Brasil feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)".

Na ocasi�o, disse, j� deve sair a primeira taxa de desmatamento do Cerrado. Em geral se considera que o bioma perdeu mais de 50% da �rea. A Amaz�nia perdeu cerca de 20%. "Sai tamb�m o ativo do Cerrado, que � o que a gente tem protegido. � muito al�m do que eu imaginava que tinha, o que � uma boa not�cia", afirmou. "Agora precisamos de uma constru��o pol�tica e econ�mica para convencer as pessoas de que n�o � preciso arrasar o Cerrado nem os outros biomas brasileiros para fazer produ��o de agricultura."

O Inpe coordena hoje dois sistemas para a Amaz�nia: o Deter, que faz acompanhamento em tempo real com o objetivo de emitir alertas para orientar a fiscaliza��o, e o Prodes, que fornece a taxa anual oficial do corte raso da floresta. Segundo Izabella, apesar da queda do desmatamento da Amaz�nia de 82% entre 2005 e 2014, a quest�o da perda de vegeta��o em todos os biomas ainda n�o est� resolvida. S� a Amaz�nia ainda perde todo ano cerca de 5 mil km2 de floresta.

� esperada para antes da 21ª Confer�ncia do Clima da ONU, em Paris, que come�a no dia 30, a divulga��o do Prodes para o per�odo de agosto de 2014 a julho deste ano. H� uma expectativa de que possa subir, porque os alertas do Deter nesse intervalo tiveram uma alta de 68%. "Mas tem muita queimada, degrada��o (nos alertas)", disse Izabella, evitando uma rela��o entre os dois sistemas. "Vamos ver, tomara que n�o, porque eu trabalhei pra burro neste ano para n�o subir." Izabella informou ainda que est� tentando fechar um projeto com os Estados de Mato Grosso e Acre de meta para chegar ao desmatamento ilegal zero em 2020. A meta brasileira apresentada para a COP � de zerar o desmatamento em 2030.

Emiss�es


As declara��es foram dadas ontem no evento de lan�amento do novo relat�rio do Sistema de Estimativa de Emiss�es dos Gases de Efeito Estufa (Seeg), pelo Observat�rio do Clima. Em rela��o a 2013, houve uma redu��o de 0,9% no ano passado, e as emiss�es ficaram no patamar de 1,56 gigatoneladas de CO2-equivalente.

A mudan�a de uso da terra, categoria onde se encaixa o desmatamento, ainda � o setor l�der de emiss�es, com 31,2%, apesar de ter diminu�do 9,7% em rela��o a 2013. Pela primeira vez o setor de energia encosta, respondendo por 30,7% das emiss�es do Pa�s. Em terceiro vem a agropecu�ria, com 27%.


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