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Estado de Minas

S�cio da Boate Kiss nega superlota��o e diz que �rg�os de fiscaliza��o falharam

Elissandro Spohr foi ouvido durante nove horas e disse a boate nunca foi obrigada a fechar por problemas de regulariza��o. No inc�ndio, em janeiro de 2013, 242 pessoas morreram


postado em 02/12/2015 09:31 / atualizado em 02/12/2015 09:48

Elissandro Spohr, o Kiko(foto: Reprodução/Facebook )
Elissandro Spohr, o Kiko (foto: Reprodu��o/Facebook )
Durou mais de nove horas o depoimento � Justi�a do empres�rio Elissandro Spohr, o Kiko, um dos r�us no processo criminal sobre a trag�dia da Boate Kiss, nessa ter�a-feira, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O propriet�rio da casa noturna afirmou que nunca os �rg�os de fiscaliza��o obrigaram o fechamento da boate por problemas de regulariza��o antes do inc�ndio.

Kiko respondeu �s perguntas do juiz, do Minist�rio P�blico, dos advogados dos outros r�us - Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Le�o, m�sicos da banda Gurizada Fandangueira; e Mauro Hoffmann, o outro propriet�rio da boate - e do pr�prio defensor.

Segundo ele, a prefeitura da cidade tamb�m possui responsabilidade na trag�dia que matou 242 pessoas e feriu outras 630, em janeiro de 2013. "O senhor deveria ter colocado mais gente aqui", disse ao juiz Ulysses Fonseca Louzada, no Sal�o do Tribunal do J�ri de Santa Maria.

O ex-dono da Kiss lembrou o que fez na noite da trag�dia, quando estava na boate. Ele afirmou que estava no hall da boate quando come�ou o inc�ndio. "Quando eu cheguei na porta veio o tuf�o", lembrou.

Kiko destacou que abriu uma das portas - a de fumantes - e negou que as demais tenham sido trancadas, impedindo a sa�da das v�timas. O r�u destacou ainda que n�o tinha conhecimento do tipo de material pirot�cnico utilizado pela banda Gurizada Fandangueira, o que deu in�cio ao inc�ndio.

"O show pirot�cnico foi uma brincadeira errada. O Marcelo (de Jesus dos Santos) come�ou o fogo", afirmou, ao pedir uma acarea��o entre ele e o vocalista da banda, que disse que o empres�rio sabia dos fogos.

O empres�rio tamb�m respondeu sobre sua sociedade com Hoffmann, de quanto a boate faturava em suas festas e negou a superlota��o do local na noite da trag�dia.

Hoffmann ser� ouvido no Foro Central de Porto Alegre nesta quinta-feira, 3. Santos e Le�o j� prestaram depoimento em Santa Maria. Os quatro r�us s�o acusados de homic�dio qualificado (242 vezes consumado e 636 vezes tentado) pelo motivo torpe e emprego de fogo, asfixia ou outro meio insidioso ou cruel que possa resultar perigo comum.

Ap�s os interrogat�rios, ser� aberto prazo para que acusa��o, assist�ncia de acusa��o e defesas apresentem por escrito suas alega��es finais, �ltimo passo antes de o juiz decidir se os r�us ser�o levados a j�ri popular.


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