Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff se reuniu na manh� desta quarta-feira, 23, com ministros e presidentes de bancos p�blicos em uma teleconfer�ncia com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o, para tratar da crise econ�mica e da Sa�de pela qual passa o Estado. O Minist�rio da Sa�de, Marcelo Castro, anunciou a cria��o de um gabinete de crise com a participa��o da rede hospitalar federal, estadual e municipal para conter doen�as causadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Segundo Castro, o governo n�o chegou a pedir ajuda do Ex�rcito ainda, mas confirma que a institui��o vai colaborar no combate ao Aedes aegypti. "O mosquito, al�m de transmitir a dengue e a chikungunya, agora tamb�m transmite a zika, que tem o problema adicional das sequelas da enfermidade que � a microcefalia, o grande problema de sa�de p�blica que temos hoje no Brasil", afirmou.
O ministro n�o confirmou quando ter� in�cio a distribui��o de repelentes para gestantes, que j� havia sido anunciada pelo governo. Mas anunciou que os repelentes est�o sendo adquiridos.
A presidente, que cancelou viagem ao Rio de Janeiro em que participaria da inaugura��o de parque que integra o complexo Ol�mpico de Deodoro, chegou ao Pal�cio do Planalto por volta das 10h. Al�m de Wagner e Castro, tamb�m participaram da reuni�o o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e os presidentes do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, e da Caixa Econ�mica, Miriam Belchior, em teleconfer�ncia com Luiz Fernando Pez�o.
Al�m das medidas a serem realizadas pelo Minist�rio da Sa�de, Castro tamb�m informou que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, vai buscar uma solu��o econ�mica e de repasse de verbas para o Estado do Rio de Janeiro. "Nelson Barbosa se comprometeu em encontrar uma solu��o para a quest�o financeira, esta � a miss�o dele."
Castro n�o deu detalhes sobre os repasses, mas afirmou que o governo vai se solidarizar ao Rio de Janeiro por entender que a situa��o financeira do Rio de Janeiro � mais grave que a dos demais estados. "N�o � s� o governo do Rio de Janeiro, todos os governos estaduais e municipais t�m dificuldades financeiras. Mas o Rio, especialmente, enfrenta a queda do pre�o do petr�leo, que constitui uma das principais receitas do Estado", argumentou.