Depois do empr�stimo de verbas da Uni�o e da prefeitura da capital, o governo do Estado do Rio conseguiu ontem amenizar o caos na rede de sa�de. Com o dinheiro extra, hospitais em situa��o cr�tica, como o Alberto Schweitzer e o Get�lio Vargas, conseguiram melhorar o atendimento. Mas doentes menos graves ainda s�o orientados a procurar outras institui��es.
A Secretaria de Sa�de informou que os centros m�dicos “est�o funcionando normalmente”, mas que os “pacientes de baixa complexidade” foram orientados a procurar Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou de aten��o b�sica. “Todos os pacientes ser�o atendidos considerando sua classifica��o de risco, dos mais graves para os menos graves”, diz o texto.
Os empr�stimos foram a solu��o moment�nea para uma crise que deixou profissionais da sa�de sem receber, esvaziou estoques de medicamentos e insumos, cercou emerg�ncias importantes das zonas norte e oeste com tapumes e provocou revolta na popula��o. Um exemplo do descaso aconteceu na ter�a: C�ntia de Souza deu � luz na cal�ada do Hospital Estadual da M�e, na Baixada Fluminense.
Ontem, o Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste, que teve a emerg�ncia fechada, voltou a atender pacientes e funcionava sem filas. A unidade recebeu R$ 20 milh�es da Prefeitura do Rio para o pagamento de funcion�rios e compra de insumos.
SOBRECARGA O secret�rio municipal de Governo, Pedro Paulo Carvalho, disse que a precariedade dos hospitais estaduais provocou nos �ltimos dias sobrecarga na rede de sa�de do munic�pio. “No Hospital Municipal Louren�o Jorge (Barra da Tijuca, zona oeste), a procura aumentou cerca de 85%, por causa da paralisa��o de duas emerg�ncias estaduais na zona oeste. No Hospital Municipal Miguel Couto (G�vea, zona sul), t�nhamos uma m�dia de 5 mil atendimentos por dia. Com a crise, chegamos a 8 mil, cerca de 40% a mais”, disse.
J� o governo do Estado do Rio informou que j� foi intimado e recorrer� da liminar que determinou o repasse em 24 horas do m�nimo obrigat�rio de 12% de sua receita l�quida do ano para a Sa�de. O montante � estimado em R$ 636,1 milh�es. H� outras tr�s decis�es cobrando repasse de recursos ao Judici�rio e pagamento dos sal�rios na OS que administra o Hospital Albert Schweitzer. O governo divulgou que ainda n�o foi notificado e alega n�o ter recursos. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.