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Estado de Minas

Astr�nomos brasileiros identificam estrela rara na Via L�ctea

Trata-se da 2MASS J18082002-5104378, rec�m-identificada na Via L�ctea. Surgiu quando o universo ainda era muito jovem


postado em 19/01/2016 12:07 / atualizado em 19/01/2016 12:38

Astrônomo e professor da USP Jorge Meléndez(foto: Reprodução/Twitter)
Astr�nomo e professor da USP Jorge Mel�ndez (foto: Reprodu��o/Twitter)
Um grupo de pesquisadores brasileiros e dos Estados Unidos, liderados por astr�nomos da Universidade de S�o Paulo (USP), fizeram uma descoberta que pode ser pe�a-chave para ampliar a compreens�o sobre os prim�rdios da nossa gal�xia. Trata-se da estrela rara 2MASS J18082002-5104378, rec�m-identificada na Via L�ctea.

Ela � uma estrela primitiva surgida quando o universo ainda era muito jovem, sendo de dif�cil identifica��o por conta de seu pouco brilho. Isso por que, minutos ap�s o Big Bang, apenas os elementos qu�micos hidrog�nio e h�lio foram produzidos. J� os mais pesados, chamados de metais, vieram a surgir muito tempo depois, no interior das estrelas.

Diante disso, para estudar as primeiras fases da gal�xia, � preciso procurar estrelas pobres em metais. "Existe um bom n�mero dessas estrelas, mas a maioria delas � fraca, dif�cil de ser estudada em detalhe com telesc�pios", explicou Jorge Luis Mel�ndez Moreno, do Instituto de Astronomia, Geof�sica e Ci�ncias Atmosf�ricas (IAG), da USP.

Segundo ele, s�o estrelas muito antigas e de �rbitas ca�ticas, formadas quando a gal�xia estava mais afastada do sistema solar. Para se ter ideia, a que foi descoberta tem menos de 1/10.000 da quantidade de ferro do Sol e 13 bilh�es de anos.

Seu tamanho � cerca de 88% da massa do Sol e a temperatura na sua superf�cie � de 5.440 k, quase a mesma da estrela central do Sistema Solar, 5.778 k. Sem contar o ferro, a atmosfera da estrela cont�m s�dio, sil�cio, c�lcio e n�quel. Estimativa indica que ela esteja a 2.500 anos-luz de dist�ncia da Terra.

PUBLICA��O

A observa��o da estrela foi intensificada nos anos de 2014 e 2015, a partir de um observat�rio localizado no topo do Cerro Paranal, uma montanha com 2,6 mil metros de altitude no Deserto do Atacama, no Chile.

Os pesquisadores querem usar agora o telesc�pio espacial Hubble para prosseguir com o trabalho. Os resultados da descoberta da equipe foram publicados na revista Astronomy & Astrophysics. Al�m de Mel�ndez, assinam o trabalho Gabriel Perez e Marcelo Tucci-Maia (USP), Vinicius Moris Placco (Universidade de Notre Dame), Iv�n Ram�rez (Universidade do Texas em Austin) e Ting S. Li (Texas A&M University).


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