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Estado de Minas

Astr�nomos observam explos�o mais potente de estrela j� vista


postado em 14/01/2016 20:31

Incr�dulos, os astr�nomos observam h� v�rios meses uma supernova, que � a explos�o de uma estrela no final de sua vida, de pot�ncia nunca antes vista na hist�ria da astrof�sica e com uma luminosidade 570 vezes maior do que a do sol.

Esta observa��o poderia ajudar a compreender melhor fen�menos celestes extremos que ainda s�o um mist�rio.

Esta supernova, batizada ASASSN-15lh, � 200 vezes mais potente que a explos�o t�pica destes objetos, que s�o os mais brilhantes do Universo. Tem mais do dobro de pot�ncia que o recorde anterior, estimam os cientistas cuja descoberta foi publicada na quinta-feira na revista especializada Science.

"ASASSN-15lh � a supernova mais potente j� descoberta na hist�ria da humanidade", disse Subo Dong, professor de astronomia da Universidade de Pequim e um dos principais autores do estudo.

"O mecanismo explosivo, a fonte de pot�ncia de sua explos�o, assim como a energia liberada continuam sendo um mist�rio", disse.

No auge da explos�o, a intensidade luminosa de ASASSN-15lh equivale a cerca de vinte vezes a de todas as 100 bilh�es de estrelas que comp�em nossa gal�xia, a Via L�ctea, calcularam os astr�nomos.

Este recorde de pot�ncia explosiva � um exemplo excepcional "de supernova hiper-luminosa", uma variedade incomum de explos�es de grande intensidade provocada por algumas estrelas moribundas.

"Os cientistas est�o francamente na obscuridade da natureza destas estrelas e dos mecanismos estelares que pdoeriam explicar a ocorr�ncia destas supernovas extremas", dizem os investigadores.

Esta supernova, que est� a cerca de 3,8 bilh�es de anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9,46 trilh�es de quil�metros) numa gal�xia distante, foi detectada pela primeira vez em junho de 2015 pelos telesc�pios de Cerri Tolol no Chile, que participam do "Automated Survey for SuperNovae", um projeto internacional que rastreia as supernovas.

Ent�o, outros telesc�pios mais poderosos em todo o mundo come�aram a empreender uma campanha de observa��es que continua at� hoje.

A an�lise indica que o espectro de luz da supernova n�o se assemelha a qualquer um das outras 250 supernovas descobertas at� agora por este grupo desde a sua cria��o em 2014.


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