(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dupla Zez� di Camargo e Luciano � homenageada por escola de samba do Rio

Imperatriz Leopoldinense levou para a avenida a dupla sertaneja, que entrou no �ltimo carro da escola, junto ao pai deles, seu Francisco


postado em 09/02/2016 11:08 / atualizado em 09/02/2016 11:26

(foto: Reprodução/Instagram)
(foto: Reprodu��o/Instagram)

As duas �ltimas escolas de samba do Rio de Janeiro que passaram no Samb�dromo da Marqu�s de Sapuca� na madrugada desta ter�a-feira (9) apresentaram enredos em homenagem a �dolos da m�sica brasileira. A Imperatriz Leopoldinense levou para a avenida a dupla sertaneja Zez� Di Camargo e Luciano. Os dois estavam no �ltimo carro, que fazia refer�ncia � m�sica � o Amor, sucesso que marcou a trajet�ria dos irm�os.

Na frente da alegoria estava seu Francisco, o pai da dupla, que incentivou a carreira deles. E foi preciso usar um guindaste para coloc�-lo na poltrona reservada para ele na alegoria, para evitar que se cansasse durante o desfile. Mas seu Francisco n�o teve medo e seguiu as orienta��es da equipe de seguran�a. A tranquilidade dele ficou evidente quando o carro dobrou a esquina na Avenida Presidente Vargas para a Marqu�s de Sapuca�. Logo se levantou e ficou acenando com um chap�u de palha para o p�blico. Os filhos vieram na parte mais alta do carro. Zez�, de verde, e Luciano, de branco, as cores da escola da zona norte do Rio.

Eles n�o foram os �nicos artistas no desfile. A cantora e compositora Paula Fernandes se apresentou no trip� Abelha-Rainha, simbolizando a poliniza��o das abelhas entre girass�is de campos goianos. O ator �ngelo Ant�nio e a atriz Dira Paes, que representaram o seu Francisco e dona Helena, m�e da dupla, no filme Os Dois Filhos de Francisco, vieram fazendo encena��es de um casal em uma casa simples do interior.

No carro decorado com 180 viol�es, que ser�o doados depois do desmonte para institui��es de ensino de m�sica, vieram, entre outros cantores, S�rgio Reis e Alexandre Pires. No carro de som, ao lado do int�rprete Marquinho Art'Samba, tocando uma sanfona, estava a cantora Lucy Alves. A escola fez um desfile correto com os componentes evoluindo bastante e cantando o samba.
(foto: Reprodução/Instagram)
(foto: Reprodu��o/Instagram)


Maria Beth�nia


O encerramento da noite ficou por conta da Mangueira, em um desfile que emocionou o p�blico. A homenageada foi a cantora Maria Beth�nia, pelos 50 anos de carreira. O enredo Maria Beth�nia- a menina dos olhos de Oy� permitiu uma Mangueira diferente dos �ltimos anos.

“Tinha pouco ferro, n�o tinha muito esplendor. Acho que foi um desfile com visual moderno. Tem um visual diferente, mais leve. Para a Mangueira foi diferente e fico feliz deles terem gostado para caramba”, disse o carnavalesco Leandro Vieira, na dispers�o da Marqu�s de Sapuca�, que durante o desfile comentou que o dengo da baiana estava "dando cert�ssimo". O dengo da baiana � uma parte da letra do samba-enredo

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, que � mangueirense, entrou na avenida � frente da escola. Ele disse que o enredo da Mangueira permitiu ainda um apoio � nega��o � intoler�ncia religiosa. Juca Ferreira destacou tamb�m que a carreira de Beth�nia � marcada pela valoriza��o da m�sica brasileira e resgate da cultura popular. “Beth�nia � uma das grandes artistas do Brasil e seu canto est� muito vinculado � cultura popular brasileira. O resgate, a defesa e o canto. Ela expressa o que de h� de melhor no Brasil em termos culturais”, disse.

A Mangueira tamb�m tinha uma alegoria intitulada Abelha Rainha, mas era uma rela��o de como a cantora � chamada ap�s ter gravado a m�sica Mel. Neste carro vieram v�rios amigos da cantora como as tamb�m cantoras Ana Carolina, Adriana Calcanhoto e Z�lia Duncan, o compositor Moacyr Luz, e a diretora de teatro Bia Lessa, que j� dirigiu v�rios espet�culos de Beth�nia.

No fim do desfile, Maria Beth�nia, emocionada, acenou para o p�blico das arquibancadas populares da Pra�a da Apoteose. Ela desfilou no �ltimo carro, chamado de C�u de Lona Verde e Rosa, ao lado das afilhadas Nina e J�lia, de 12 anos, e enquanto dava um abra�o nelas ouviu o p�blico consagrando a escola com o grito de � campe�.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)