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Estado de Minas

Portela, Salgueiro e S�o Clemente se destacam na segunda noite no Samb�dromo


postado em 09/02/2016 12:20

Ver galeria . 13 Fotos Sem títulos desde 1984, Portela foi umas das grandes surpresas do segundo dia de desfiles das escolas de samba do Rio. Mais uma vez, o carnavalesco Paulo Barros inovou ao trazer suas alegorias animadasAFP Photo/Vanderlei Almeida
Sem t�tulos desde 1984, Portela foi umas das grandes surpresas do segundo dia de desfiles das escolas de samba do Rio. Mais uma vez, o carnavalesco Paulo Barros inovou ao trazer suas alegorias animadas (foto: AFP Photo/Vanderlei Almeida )
O Salgueiro colocou o malando na pra�a outra vez. Logo que o samba enredo da escola come�ou a ser tocado na Marqu�s de Sapuca�, o p�blico, em todos os setores do Samb�dromo, acompanhou com uma vibra��o contagiante. Era um sinal do ritmo forte que a segunda escola da noite de segunda-feira (8) imprimiria na avenida para apresentar o enredo A �pera dos Malandros, desenvolvido pelos carnavalescos Renato e M�rcia Lage. “O que eles fizeram na bateria foi show de bola”, disse o mestre Mar�o, sobre a Furiosa, como � chamada a bateria do Salgueiro.

As alegorias extensas e pesadas n�o impediram que a escola evolu�sse no tempo sem atropelos. V�rios tipos de malandro passaram pela avenida em um desfile marcado pela alegria dos componentes.

A tia Taninha, do Caxambu, no Morro do Salgueiro, foi passista, ritmista e agora est� na Velha Guarda. Ela disse que o samba mexeu com os componentes. “Que beleza, muito bom. D� uma emo��o danada, n�o tem explica��o”, disse, avaliando a possibilidade da escola conquistar o t�tulo de campe�. “Vamos ver, quem sabe � jurado! Estamos na briga. Senti que a escola veio bem e a comunidade gostou do samba, foi apoiado”.

Apesar do bom desfile, o abre-alas da escola teve um problema de ilumina��o durante o desfile, mas pouco depois ao normal.

S�o Clemente

Outra escola que tamb�m apresentou problemas foi a S�o Clemente. O carro O Grande Circo e o Respeit�vel P�blico emperrou diante do setor 7 e foi preciso ter o aux�lio da ala da for�a com cerca de 12 empurradores para que se movimentasse. Mas o p�blico aplaudiu. “A gente se juntou para dar uma for�a e empurrar para engrenar”, disse Agnaldo Gon�alves, que � da ala da for�a da S�o Clemente.

O desfile da amarelo e preto de Botafogo, na zona sul do Rio, foi descontra�do e seguindo exatamente o enredo Mais de Mil Palha�os no Sal�o. “Mais uma escola cantando o circo nesta grande �pera popular. Viva o circo! Estou muito feliz. Parece que tudo valeu a pena. 30 anos de entrega volunt�ria, de amor, doa��o para um segmento que � o circo. Hoje v�-lo cantado dessa forma tudo valeu a pena”, disse o ator Marcos Frota, que tem um circo e desenvolve projetos de arte circense. No grupo da S�rie A, ele tinha desfilado na sexta-feira com a Porto da Pedra, em homenagem ao palha�o Carequinha.

A carnavalesca Rosa Magalh�es veio sentada em uma das alegorias, que representava o Castelo dos Bobos e a Carro�a dos Saltimbancos. � um costume de Rosa vir misturada a outros componentes em alegorias.

No final da escola ela transformou a avenida em um panela�o. Duas alas vieram com panelas e tampas nas m�os e os palha�os se manifestavam, tocando no ritmo do samba. O carro que veio logo atr�s estava todo decorado nas laterais com panelas de diversos tamanhos e se chamava Manifesto do Palha�o.

Portela

Depois da S�o Clemente quem impressionou o p�blico foi a Portela. A viagem da �guia, s�mbolo da escola, pela humanidade, garantiu o destaque de ter sido considerada, junto com o Salgueiro e a Mangueira, como as melhores apresenta��es do segundo dia do Grupo Especial.

Para contar o enredo No voo da �guia, uma viagem sem fim, o carnavalesco Paulo Barros modernizou a escola e agradou os integrantes da Velha Guarda, pelo respeito � tradi��o da azul e branco. “Ele n�o fugiu � tradi��o e fez um trabalho maravilhoso”, indicou Tia Surica desfilou no ch�o antes da comiss�o de frente. “Eu fiquei muito emocionada, mas pela minha escola fa�o qualquer coisa”.

A comiss�o de frente, como j� � uma das marcas dos desfiles de Paulo Barros, causou forte impacto no p�blico. Ela representava a Odisseia de Homero. Os integrantes, que s�o bailarinos, tiveram que se movimentar muito. Eles subiam em uma alegoria onde estava o atleta de flyboard Cl�udio Matos, vestido de Poseidon, deus da mitologia grega. O equipamento usado por ele permitiu ser elevado com jatos de �gua a uma altura de at� de 30 metros e ficar parado no ar. Toda vez que isso acontecia ao longo do desfile, o p�blico vibrava.

Por causa dos movimentos r�gidos, necess�rios para realizar a coreografia, os integrantes da comiss�o tiveram o aux�lio nos ensaios do fisioterapeuta Vitor Pessanha e do preparador f�sico Jalber Rodrigues. “� uma coreografia inusitada e tem muito esfor�o f�sico. Al�m de trabalhar a parte f�sica a gente trabalhou a efici�ncia mec�nica e isso foi bem legal para o resultado final”, contou Jalber.

O fisioterapeuta confeccionou uma bota especial para cada integrante para amenizar poss�veis les�es de tornozelo, j� que os bailarinos desciam de uma parte muito alta da alegoria. Momentos antes do desfiles eles fizeram um trabalho com os bailarinos.

“Na concentra��o foi feito um trabalho de massagem para deixar a musculatura bem solta para eles realizarem os movimentos na avenida. Com o Jalber, eles fizeram um trabalho para a musculatura chegar ativada para dar tudo certo e gra�as a Deus conseguimos”, disse Vitor. Os dois nunca tinham feito trabalhos para escolas de samba.


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