Sorocaba, 10 - Os laborat�rios da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) iniciam na segunda-feira, 15, testes r�pidos para zika v�rus. O teste de sorologia ser� feito em amostras de sangue, urina e saliva. O m�todo identifica e diferencia o zika em rela��o a outros v�rus transmitidos pelo Aedes aegypti, como dengue e chikungunya. O resultado sai em cinco horas.
De acordo com a coordenadora de pesquisas da universidade, Clarisse Arns, o teste foi desenvolvido pela for�a-tarefa que estuda o v�rus em parceria com a Universidade de S�o Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp). O teste r�pido tem efic�cia de 100%, segundo a pesquisadora, e representa consider�vel avan�o no controle do zika v�rus. Atualmente, o exame � realizado apenas em sangue e o resultado demora pelo menos uma semana.
Inicialmente, os testes estar�o dispon�veis para pacientes do Hospital das Cl�nicas de Campinas e da rede p�blica municipal. Em uma segunda fase, ser�o atendidos casos suspeitos de cidades da regi�o, como Sumar� e Hortol�ndia. At� agora, foram confirmados cinco - dois em Sumar� e um em Campinas, Americana e Piracicaba.
O Minist�rio da Sa�de promete tamb�m para este m�s a distribui��o de kits de testes r�pidos de zika para laborat�rios de todo o Pa�s. Esse foi desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiol�gicos (Bio-Manguinhos), da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), que � ligada ao governo federal. O teste permite realizar a identifica��o simult�nea dos v�rus de dengue, chikungunya e zika em uma mesma amostra de sangue.
Ribeir�o
O secret�rio de Sa�de de Ribeir�o Preto, St�nio Miranda, j� prev� que o n�mero de casos de zika vai se igualar aos de dengue na cidade, em raz�o do r�pido avan�o dessa doen�a. "Se nossa proje��o para janeiro � de 2 mil casos de dengue, a incid�ncia de zika dever� ser dessa mesma ordem", afirmou, em nota oficial em que negou que haja caos na sa�de na cidade, como mostrou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta semana.
"H� sobrecarga, sim, as equipes de assist�ncia est�o trabalhando intensamente, h� grande n�mero de pessoas nas unidades - metade ou mais � acompanhante -, mas n�o h� nada parecido com o caos", disse Miranda. "Caos seria se n�o houvesse atendimento, se faltassem medicamentos... se houvesse mortes sem assist�ncia. N�o h� nada disso em Ribeir�o Preto."