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Estado de Minas

Moradores de comunidade vistoriada por Dilma no Rio cobram saneamento b�sico


postado em 13/02/2016 19:50

A presidente Dilma Rousseff participou neste sábado da campanha de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti no Dia Nacional de Mobilização Zika Zero, na comunidade Zeppelin, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro(foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
A presidente Dilma Rousseff participou neste s�bado da campanha de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti no Dia Nacional de Mobiliza��o Zika Zero, na comunidade Zeppelin, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro (foto: Fernando Fraz�o/Ag�ncia Brasil)

Vizinhos da Base �rea de Santa Cruz, onde a presidente Dilma Rousseff esteve neste s�bado orientando para o combate do mosquito Aedes aegypit, moradores cobraram o desentupimento de val�es e saneamento b�sico. A visita da presidente � comunidade Caminho do Zeppelin, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, fez parte do Dia Nacional de Mobiliza��o para o Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, uma das doen�as transmitidas pela picada do inseto, assim como a dengue e o chikungunya.

A zona oeste, onde fica Santa Cruz, �rea escolhida pela presidente Dilma para a campanha, � uma das regi�es com maior infesta��o do Aedes na cidade do Rio. Hoje, junto com o governador Luiz Fernando Pez�o, e o prefeito, Eduardo Paes, Dilma conversou com moradores e discutiu medidas efetivas para acabar com a prolifera��o do mosquito.

Segundo os moradores, os val�es nas ruas Prado J�nior e Novecentos e Noventa e Nove n�o canalizam a �gua para tratamento. Misturada ao esgoto e ao lixo, fica parada, transformando as valas, rodeadas de mato, em local perfeito a prolifera��o de insetos. As duas valetas foram abandonadas depois das obras, disseram. Ontem (12), �s v�speras da visita da presidente, as valas receberam uma limpeza superficial, mascarando a persist�ncia do problema, afirmaram.

“Tem dias que a gente v� uma nuvem de mosquito passar aqui nesse val�o”, destacou a moradora C�lia Gomes, de 58 anos. Morando h� anos na comunidade, ela acredita que as obras de canaliza��o, em vez de diminuir o n�mero de insetos, acabaram aumentando a quantidade. Antes, a �gua era corrente. Jogue uma pedra que voc� a nuvem."

Preocupados com casos de dengue e de Zika, a comunidade quer que a prefeitura e o governo do estado fa�am as interven��es necess�rias. “De que adianta nos pedirem para combater o mosquito dentro de casa, nos entregarem papel (informativo) se, quando a gente sai, � picada na rua, se o esgoto est� na nossa porta?” questionou Sirlea Lopes, de 63 anos.

Os moradores contam que por causa da infesta��o de mosquitos, n�o � poss�vel viver sem repelente ou inseticidas em casa. “A gente acaba gastando um dinheir�o”, reclamou C�lia.

Na casa de Lucimara Delfino, de 43 anos, durante uma r�pida passada, a presidente ouviu pedidos por melhorias. Segundo a moradora, que toma o cuidado de tirar a �gua de suas brom�lias cotidianamente, sem uma solu��o para o saneamento, � dif�cil acabar combater as doen�as. “Tem muita �gua parada aqui, na vala, ent�o...”, reclamou a moradora � presidente, que cutucou o prefeito Eduardo Paes para que resolva as queixas dos moradores do Zeppelin.

Em entrevista � imprensa no local, a presidente Dilma disse que faz investimentos em esgotamento sanit�rio, mas n�o detalhou n�meros. “N�s, incluindo eu, o governador Pez�o e o prefeito Eduardo Paes, nos �ltimos tempos, fizemos mais saneamento, entendido como esgoto tratado e abastecimento de �gua, do que na hist�ria desse pa�s aqui”, declarou.

A comunidade pr�xima a Base A�rea recebeu obras de asfaltamento e saneamento h� menos de dois anos, mas que precisam de manuten��o constante. Antes, por causa das chuvas, as casas chegavam a ser alagadas, o lixo e o esgoto voltavam para dentro das resid�ncias. A situa��o ainda n�o mudou pr�ximo ao Val�o da Prado J�nior, que n�o foi finalizado. L�, a cena se repete em dias de temporal.

A prefeitura informou que voltar� � localidade na segunda-feira (15) para verificar os problemas.

Saneamento b�sico


De acordo com a Associa��o Brasileira de Sa�de Coletiva (Abrasco), a falta de saneamento b�sico est� diretamente relacionada a prolifera��o de doen�as. Para combater o mosquito que transmite a zika, a recomenda��o da entidade � de mais investimentos nesta �rea.

“Que as a��es de controle vetorial no ambiente seja uma atribui��o dos �rg�os de saneamento e de controle ambiental municipais, estaduais e nacional e n�o s� do SUS [Sistema �nico de Sa�de]”, orienta, em documento recente sobre fragilidades no combate � Zika.

A organiza��o condena ainda a pulveriza��o de inseticidas e a adi��o de larvicida em �gua pot�vel.


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