O laborat�rio fabricante do larvicida Pyriproxyfen rebateu a suspeita de que produto pode causar microcefalia. Em nota, a Sumitomo Chemical disse que n�o h� base cient�fica que comprove danos � sa�de provocados pelo larvicida.
“O produto � registrado desde 2004 e o Governo brasileiro o vem utilizando como inseticida-larvicida no combate ao Aedes Aegypti. Pyriproxyfen � registrado tamb�m para o combate do Aedes aegypti em pa�ses como Turquia, Ar�bia Saudita, Dinamarca, Fran�a, Gr�cia, Holanda, Espanha. Na Am�rica Latina, Rep�blica Dominicana e Col�mbia v�m utilizando o produto desde 2010”, acrescenta a empresa.
Ontem (13), no Dia Nacional de Mobiliza��o contra o Mosquito Aedes Aegypti, o Governo do Rio Grande do Sul anunciou a suspens�o do uso do larvicida, apontado em nota t�cnica da Associa��o Brasileira de Sa�de Coletiva (Abrasco), como poss�vel causador de microcefalia.
O produto � utilizado em caixas d’�gua para eliminar larvas do mosquito vetor da dengue, da febre chikungunya e do v�rus Zika. “A suspeita � suficiente para nos fazer decidir pela suspens�o do uso. N�s n�o podemos correr esse risco”, disse o secret�rio de Sa�de do Rio Grande do Sul, Jo�o Gabbardo dos Reis.
Em nota, o Minist�rio da Sa�de disse que s� usa larvicidas recomendados pela OMS. A pasta ressalta que alguns locais onde o Pyriproxyfen n�o � usado tamb�m registraram casos de microcefalia.
“Ao contr�rio da rela��o entre o v�rus Zika e a microcefalia, que teve sua confirma��o atestada em exames que apontaram a presen�a do v�rus em amostras de sangue, tecidos e no l�quido amni�tico, a associa��o entre o uso de Pyriproxifen e a microcefalia n�o possui nenhum embasamento cient�fico”, disse a nota.
A pasta ressalta que o Rio Grande do Sul tem autonomia para utilizar o produto adquirido e distribu�do pelo Minist�rio da Sa�de ou desenvolver estrat�gias alternativas.