A presidente Dilma Rousseff disse, nesta sexta, que o mosquito Aedes aegypti n�o pode derrotar o pa�s. “Um mosquito n�o pode derrotar 204 milh�es de pessoas. Somos muito mais fortes que esse mosquito. Ali�s, serve de exemplo, de s�mbolo para n�s. N�s, hoje, enfrentamos dificuldades em nosso pa�s. N�s, juntos, vamos superar essas dificuldades. Esse pa�s vai crescer, gerar empregos, vai continuar fazendo programas como esse, o Minha Casa, Minha Vida”, afirmou, ao entregar unidades habitacionais em Petrolina, Pernambuco.
Ela contou que ainda hoje vai � cidade de Juazeiro, na Bahia, dar uma aula em uma escola no dia de mobiliza��o da educa��o contra o mosquito. Al�m de Dilma, pelo menos 25 ministros viajam pelo pa�s para visitar escolas e conscientizar e mobilizar os estudantes para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do v�rus Zika.
“Os ministros v�o a uma escola no pa�s explicar uma das quest�es mais graves que estamos vivendo que � a rela��o entre o velho conhecido nosso, que � o mosquito da dengue, e o Zika, que � um novo v�rus que, aqui em Pernambuco � onde mais se desenvolveu. O v�rus est� sendo o causador da microcefalia provocando grave les�o neurol�gica nas crian�as”, acrescentou a presidenta.
Segundo Dilma, o governo vai usar “todos os recursos” para garantir uma vacina contra o v�rus, mas, enquanto n�o � desenvolvida a vacina, � preciso n�o deixar o mosquito nascer. “A mosquita p�e ovos em �gua parada, limpa ou suja. Tem �gua parada sobretudo na casa das pessoas. De cada tr�s lugares onde o mosquito se cria, dois est�o nas nossas casas. Quem pica e gosta de se alimentar do sangue humano � a mosquita. Ela � sens�vel ao cheiro, procura lugares onde tem �gua parada e � escuro para reproduzir seus ovos”.
A presidenta pediu que a popula��o fa�a uma vistoria em casa uma vez por semana para buscar focos do inseto. “Pe�o a voc�s 15 minutos, uma vez por semana, que fa�am uma vistoria em suas casas. Falem com seus parentes e vizinhos. N�o podemos deixar o mosquito fazer a festa. N�o picando, ele n�o transmite o v�rus. N�o transmitindo [o v�rus], as gr�vidas que carregam em seus ventres o futuro desse pa�s n�o ter�o a tristeza que � ter um filho com microcefalia”, concluiu.