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Estado de Minas

Minist�rio admite liga��o com zika em 40% das notifica��es de microcefalia


postado em 19/02/2016 07:31 / atualizado em 19/02/2016 07:35

O ministro da Sa�de, Marcelo Castro, disse acreditar que 40% das notifica��es de microcefalia no Pa�s estejam relacionadas ao zika. O restante estaria associado a outras causas - como doen�as gen�ticas ou infec��es por citomegalov�rus, herpes ou toxoplasmose. Por esse racioc�nio, dos 5.280 registros em an�lise, 2.112 seriam efetivamente ligados � transmiss�o do zika durante a gesta��o.

A avalia��o foi feita um dia depois da pol�mica em torno da mudan�a no formato do informe epidemiol�gico, que n�o traz mais n�meros de exames que j� comprovaram laboratorialmente infec��o por zika. No boletim anterior, com dados at� o dia 6, o Minist�rio da Sa�de havia relatado 41 casos de beb�s cujos testes confirmaram a presen�a do v�rus.

O n�mero era considerado baixo pelo governo e, conforme a reportagem do Estado apurou, por uma determina��o do ministro passou a ser omitido. A mudan�a provocou mal-estar dentro da pasta. Parte dos t�cnicos, que defendia a divulga��o dos n�meros, considerou a omiss�o como uma estrat�gia para inflar os n�meros e refor�ar os argumentos para aprova��o no Congresso da CPMF para financiar a Sa�de.

Castro reafirmou nessa quinta, 18, estar convicto de que o n�mero de casos de microcefalia relacionados ao zika � superior ao que foi apontado nos exames laboratoriais at� agora. E que houve infec��o por zika na "maior parte" das m�es que tiveram beb�s com microcefalia. Minutos depois, no entanto, admitiu que a estimativa usada pelo minist�rio n�o chega nem mesmo � metade dos casos. A pasta teria chegado ao porcentual de 40% fazendo uma an�lise dos exames avaliados at� o momento - houve 508 confirma��es, o equivalente a 37,7% do total.

Desde essa quinta, a notifica��o de casos suspeitos por zika � obrigat�ria no Pa�s. Com a medida, profissionais de sa�de devem comunicar autoridades sanit�rias semanalmente se atenderam pacientes com suspeitas da doen�a. No caso de gestantes, a comunica��o deve ser imediata. "Agora temos testes que nos permitem dar com seguran�a o diagn�stico do v�rus."

As declara��es foram dadas durante uma reuni�o bilateral Brasil-EUA. No encontro, que termina nesta sexta, 19, representantes dos dois pa�ses discutem estrat�gias para preven��o da doen�a e no combate ao Aedes aegypti. "O mais importante � a vacina", disse Castro. Ao fim do encontro, ser� divulgado um cronograma de medidas.

Dengue

O ministro afirmou ainda que os testes cl�nicos da vacina contra dengue Brasil-EUA come�am na pr�xima semana. O estudo dever� ser feito com 17 mil volunt�rios, com faixas et�rias distintas: de 2 a 6 anos, de 7 a 17 e de 18 a 59. Apenas uma parte foi recrutada, mas a quantidade � suficiente para dar in�cio aos trabalhos.

 


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