
S�o Paulo, 23 - A retirada de agentes da For�a Nacional de Seguran�a de miss�es em andamento no Pa�s tem deixado Estados "�rf�os" do apoio federal em meio a um cen�rio de acirramento da criminalidade. O deslocamento faz parte dos esfor�os para a seguran�a da Olimp�ada no Rio, que come�a no dia 5, e que dever� contar com cerca de 6 mil homens e mulheres dessa tropa vindos de diversas localidades do territ�rio nacional.
Em Alagoas, Estado com a maior taxa de assassinatos por 100 mil habitantes (61,9, ante 26,3 da m�dia nacional), a retirada de parte da tropa afetou principalmente o setor de investiga��es de homic�dios da capital, Macei�. No Rio Grande do Norte, onde al�m de apoio nos pres�dios havia at� efetivo para guarda-vidas no litoral, a sa�da tamb�m foi sentida. Nesses tr�s Estados, quase 500 agentes deixaram as miss�es para integrar a opera��o no Rio.
Especialistas apontaram que, criadas para ser um apoio tempor�rio, as a��es da For�a t�m se estendido cada vez mais diante da dificuldade de regi�es mais violentas em controlar a criminalidade. No Nordeste, a expectativa de governantes � de que, ap�s as competi��es, as equipes possam voltar aos locais das miss�es originalmente desenvolvidas.
Dados do Minist�rio da Justi�a mostram que a atua��o das equipes j� se estende, em m�dia, por seis meses em cada localidade e que quase todas as unidades federativas do Pa�s requisitam o apoio anualmente. Em 2014, foram gastos R$ 140 milh�es pela Uni�o em despesas com di�rias, deslocamentos e equipamentos de servi�o.
O Minist�rio da Justi�a informou, em nota, que a tropa "atua em car�ter epis�dico e planejado", atendendo a "necessidades emergenciais, quando se � detectada urg�ncia de refor�o na �rea de seguran�a".