Significa que um ter�o (33,8) dos jovens n�o tinha usado preservativo quando tiveram rela��es na �ltima vez antes da pesquisa. Em 2012, 28,7% disseram j� ter tido rela��o sexual e 75,3% usaram camisinha. Em apenas tr�s anos, a redu��o dos que usaram preservativo foi de nove pontos porcentuais.
A terceira edi��o da Pesquisa Nacional de Sa�de do Escolar (Pense) confirma a grande diferen�a entre jovens do sexo feminino e masculino e entre alunos da rede p�blica e privada, no que se refere a sexo, e mais proximidade em temas como consumo de cigarro, �lcool e drogas il�citas.
A pesquisa foi realizada em todo Pa�s entre abril e setembro de 2015, com 102.301 alunos do 9º ano do ensino fundamental, de um universo de 2,630 milh�es de estudantes desta s�rie. Entre os entrevistados, 88% tinham de 13 a 15 anos, sendo que 51% tinham 14 anos, idade adequada para este n�vel de ensino.
Os pr�prios estudantes preencheram os question�rios em um pequeno computador fornecido pelo IBGE. O levantamento foi feito pela primeira vez em 2009, a pedido do Minist�rio da Sa�de, e teve uma segunda edi��o em 2012.
Entre os alunos do 9º ano, 36% relataram j� terem tido rela��o sexual. Entre as alunas, a propor��o cai para 19,5%. Tinham experi�ncia sexual 29,7% dos alunos das escolas p�blicas e 15% da rede particular. O descuido no uso da camisinha, no entanto, foi uniforme: entre rapazes e mo�as e estudantes da rede p�blica e privada, a propor��o dos que usaram camisinha na �ltima rela��o ficou em torno de 66%.
Quase nove em cada dez jovens (87,3%) disseram ter informa��o na escola sobre preven��o de doen�as sexualmente transmiss�veis e Aids e 79,2% recebem informa��es sobre preven��o da gravidez. A menor propor��o (68,4%) foi de jovens que disseram ter sido informados sobre onde podem receber preservativos gratuitamente. Neste item, h� diferen�a grande entre as escolas: 70,3% dos alunos da rede p�blica disseram ter orienta��o de como adquirir camisinha, propor��o que cai para 57,3% entre os estudantes da rede privada.
Pela primeira vez, a Pense investigou casos de jovens que tiveram rela��o sexual for�ada, viol�ncia que atingiu 4%, ou 105,2 mil alunos. Entre os meninos, 3,7% relataram ter sofrido abuso e entre as meninas, 4,3%. Os casos s�o mais frequentes nas escolas p�blicas (4,4%) do que particulares (2%). Entre os for�ados a ter rela��es sexuais, 11% disseram que o agressor foi pai, m�e, padrasto ou madrasta e 19% responderam ter sido outros parentes. A maior parte dos alunos (26,6%) disse ter sido obrigada a transar com namorados ou namoradas e com amigos (21,8%).
Entre os jovens, 14,5% (381,3 mil) disseram ter sido agredidos fisicamente por algum parente nos 30 dias anteriores � pesquisa. Houve pequena diferen�a entre escolas p�blicas (14,8%) e privadas (13%).