O motorista que falar ao celular enquanto dirige tamb�m ser� penalizado com mais rigor: de infra��o m�dia (multa de R$ 85,13) para grav�ssima (R$ 191,54). E quem estacionar indevidamente em vaga de idoso ou deficiente perder� sete pontos na carteira.
De acordo com o coordenador da Lei Seca, tenente-coronel da Pol�cia Militar, Marco Andrade, para que o tr�nsito seja humanizado, � necess�rio a contribui��o de todos. Existe o esfor�o legal de tentar inibir as transgress�es atrav�s das penaliza��es. A multa � para chamar a aten��o. “O grande objetivo � a reeduca��o, n�o temos prazer em multar”, explicou.
A Opera��o Lei Seca, iniciada em 2009, trouxe uma mudan�a para a realidade da seguran�a nas ruas e estradas do Estado do Rio. Segundo dados do Instituto de Seguran�a P�blica (ISP) e do Departamento Nacional de Tr�nsito (Denatran), o n�mero de mortes em 2009 foi de 59 por 100 mil ve�culos. No ano passado, ficou em 29 para cada 100 mil ve�culos, uma redu��o de aproximadamente 50%.
Segundo o coronel Marco Andrade, "quando come�amos, h� sete anos, 20% dos motoristas eram flagrados sob efeito do �lcool. Hoje, este n�mero caiu para 7%. Da mesma forma, esperamos um amadurecimento com rela��o ao uso do cinto de seguran�a no banco de tr�s, com a n�o utiliza��o do celular ao volante e o respeito �s regras de velocidade. Precisamos que a sociedade compre essa ideia", afirmou.
De acordo com a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), o Brasil � o quarto pa�s do mundo com o maior n�mero de mortes em acidentes de tr�nsito por ano. O pa�s tenta cumprir uma meta estipulada pela Organiza��o das Na��es Unidas (ONU): uma redu��o em 50%, no per�odo 2011-2020, de casos fatais em acidentes vi�rios.