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Estado de Minas

Juiz chamado por presos para negociar � suspeito de liga��o com fac��o do Amazonas

Ao menos 60 detentos foram assassinados no massacre


postado em 02/01/2017 17:49 / atualizado em 02/01/2017 18:41

Por meio de seu advogado, o juiz Luis Carlos Valois afirmou que
Por meio de seu advogado, o juiz Luis Carlos Valois afirmou que "n�o possui qualquer envolvimento com organiza��es criminosas" (foto: AFP / Marcio SILVA )

Chamado pelos detentos do Complexo Penitenci�rio An�sio Jobim, o Compaj, para negociar o fim da rebeli�o que terminou na morte de ao menos 60 presidi�rios, o juiz Luis Carlos Hon�rio de Valois Coelho � suspeito de possuir liga��o com a fac��o Fam�lia do Norte e foi alvo de busca e apreens�o na segunda fase da opera��o La Muralla. Respons�vel pela Vara de Execu��o Penal (VEP) do F�rum Henoch Reis do Tribunal de Justi�a, em Manaus, Valois aparece nas intercepta��es da comunica��o de integrantes da Fam�lia do Norte realizadas pela Pol�cia Federal.

Encaminhado ao Superior Tribunal de Justi�a (STF), o pedido de busca e apreens�o do Minist�rio P�blico Federal relaciona a necessidade das medidas cautelares contra o juiz aos "fortes ind�cios de participa��o do magistrado no ajuste criminoso destinado � libera��o de presos integrantes do grupo FDN."

Ao autorizar as dilig�ncias contra Valois, o ministro Raul Ara�jo, do STJ, apontou como relevante "a informa��o de que em momento de crise institucional no sistema prisional do Estado do Amazonas, o mencionado magistrado teria solicitado apoio dos presos para permanecer na fun��o". A solicita��o foi flagrada pela PF em conversas interceptadas entre advogados da FDN e um dos l�deres da fac��o chamado Jos� Roberto.

Em uma das mensagens, a advogada Lucimar Vidinha, apontada como integrante da FDN, conversa com Jos� Roberto "sobre a possibilidade de elaborar um abaixo-assinado por todos os presos". Segundo a PF, ap�s a conversa, Jos� Roberto ordenou que Vidinha conversasse pessoalmente com Valois "esclarecendo que se fosse isso mesmo que o magistrado precisasse, a ordem seria dada aos presos".

Para o MPF, "ao cotejar os elementos de investiga��o relacionados ao primeiro grau do Poder Judici�rio amazonense, � poss�vel verificar, desde logo, a hip�tese de participa��o do Juiz Luis Carlos Hon�rio de Valois Coelho no ajuste criminoso destinado � libera��o de presos integrantes do grupo FDN."

Defesa

Por meio de seu advogado, o juiz Luis Carlos Valois afirmou que "n�o possui qualquer envolvimento com organiza��es criminosas. Os presos solicitam sua presen�a t�o somente por ele ser o juiz da vara de execu��es penais e, por lei, ser o juiz competente para analisar quest�es referentes ao sistema prisional."


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