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Estado de Minas

Ap�s chacina, Manaus registra 8 mortes em 24 horas

Em 2014, a m�dia di�ria na capital amazonense foi de 2,7 homic�dios dolosos, informa o �ltimo Anu�rio Brasileiro de Seguran�a P�blica


postado em 06/01/2017 07:25 / atualizado em 06/01/2017 08:13

Manaus - Ap�s o massacre de 56 presos e a fuga de 184, Manaus foi atingida por uma onda de homic�dios. Em 24 horas, foram registrados oito assassinatos na cidade, todos ligados ao tr�fico, segundo informa��es da pol�cia. Em 2014, a m�dia di�ria na capital amazonense foi de 2,7 homic�dios dolosos, informa o �ltimo Anu�rio Brasileiro de Seguran�a P�blica.


Entre os casos que podem ter liga��o com a fuga dos presos est� o de um homem identificado apenas como "L�cio", que foi morto com 12 facadas, teve a cabe�a decapitada e o corpo jogado em uma lixeira na zona norte de Manaus. Segundo familiares da v�tima, ele havia tido envolvimento com o tr�fico, mas estava afastado havia quase um ano.

Al�m da onda de mortes, foram registrados furtos, roubos e tentativas de arrombamento, mas ainda n�o h� balan�o divulgado pela Secretaria de Seguran�a P�blica do Amazonas, que montou uma for�a-tarefa para atuar na captura dos foragidos.

Apenas 18 dos 39 corpos identificados de v�timas do massacre no Complexo Penitenci�rio An�sio Jobim (Compaj) j� foram liberados pelo Instituto M�dico-Legal (IML). De acordo com funcion�rios do IML, a unidade n�o est� preparada para atender a essa demanda e, com isso, faltou material de trabalho, um dos fatores que contribu�ram para a lentid�o da identifica��o dos corpos.

Segundo um dos legistas, outro fator que est� atrasando a identifica��o � que, como a maior parte dos detentos foi esquartejada, faltam peda�os dos corpos e isso impossibilita a libera��o, mesmo ap�s o reconhecimento por meio de fotos. De acordo com um funcion�rio, "no dia do massacre faltaram luvas, gaze, foi um verdadeiro desespero para emprestar dos hospitais para conseguir dar conta do que estava acontecendo naquele momento".

Espera


As dezenas de informa��es desencontradas foram o pior tormento de Marisa, m�e de um dos 60 presos assassinados na chacina. Segundo a dona de casa, do momento da primeira informa��o, horas ap�s a festa de r�veillon ocorrida no Compaj, at� o reconhecimento do corpo do filho foram dois dias. "Eu n�o sabia de nada, a gente primeiro ficou na frente da cadeia, depois viemos para o IML, mas sem ter certeza de nada, e mesmo depois que tive certeza de que meu filho tinha morrido eu continuei sem ter muitas informa��es."


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