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Estado de Minas

No Rio, pres�dios est�o em 'aten��o' desde ruptura entre PCC e CV

Agentes alertam que as m�s condi��es nas cadeias e o forte calor do ver�o s�o fatores que acirram os �nimos dos detentos e causam preocupa��o


postado em 06/01/2017 10:37 / atualizado em 06/01/2017 11:36

Rio - No Estado do Rio, os pres�dios se encontram em estado de aten��o desde outubro do ano passado, segundo agentes penitenci�rios. Foi quando se identificou a ruptura entre as fac��es criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) em outras penitenci�rias do Pa�s.


Os agentes alertam que as m�s condi��es nas cadeias, que sofrem com a deteriora��o da qualidade da comida, em decorr�ncia da crise financeira do governo estadual, e o forte calor do ver�o s�o fatores que acirram os �nimos dos detentos e causam preocupa��o.

O embate entre integrantes das fac��es na Penitenci�ria Agr�cola de Monte Cristo, em Boa Vista (RR), e na penitenci�ria �nio dos Santos Pinheiro, em Porto Velho (RO), entre os dias 16 e 17 de outubro de 2016, al�m de outros indicativos da rixa entre os criminosos, acendeu o alerta. Nos dois conflitos, 18 presos foram mortos. O de Porto Velho come�ou horas depois do registrado em Boa Vista. As autoridades conclu�ram que o acordo que havia entre as duas fac��es de coexist�ncia pac�fica foi suspenso, da� os confrontos.

Oficialmente, a Secretaria de Administra��o Penitenci�ria (Seap) do Rio informa que a rotina nas 50 unidades prisionais fluminenses est� normal. "N�o foram registradas rebeli�es em unidades prisionais do Rio. Para garantir a seguran�a, todas contam com procedimentos de revista com o aux�lio de equipamentos de seguran�a", divulgou a Seap.

Segundo os n�meros passados pelo �rg�o, h� 85% de excedente de presos: a popula��o carcer�ria atual � de 50.555 internos, sendo que as vagas somam 27.242. H� 23.313 presos aguardando julgamento. No caso do Complexo Penitenci�rio An�sio Jobim, em Manaus, onde 60 presos morreram na rebeli�o do �ltimo domingo, dia 1º, a superlota��o era um dos problemas. O complexo tinha capacidade para 590 detentos e comportava 1.800.

"O racha entre o PCC e o CV causa muita instabilidade. Mas o Estado do Rio tem excel�ncia na percep��o e media��o de conflitos e tem por h�bito estar atento ao que acontece no Pa�s", disse o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenci�rio, Gutemberg de Oliveira. "Nossa maior preocupa��o � a lota��o e elementos potencializadores, como a comida, o calor e a falta de celeridade da Justi�a em rela��o aos benef�cios a que os presos t�m direito e � marca��o de audi�ncias".

A d�vida do Rio com as empresas fornecedoras de alimentos aos presos somava no fim de 2016 R$ 200 milh�es. Segundo a Seap, o governo est� se empenhando para honrar os pagamentos dos atrasados, e o card�pio segue variado, "arroz ou macarr�o, feij�o, farinha, carne branca ou vermelha (carne, peixe, frango), legumes, salada, sobremesa e refresco", al�m do caf� da manh� e o lanche.

Outro problema apontado pelos servidores � o d�ficit de pessoal. "Existem 6 mil servidores, mas s� 1.500 na atividade fim, divididos em quatro turnos de plant�o. Deveriam ser, no m�nimo, 4 mil. Tem muita gente no ar condicionado, em desvio de fun��o. O sistema est� em estado de aten��o h� um bom tempo", afirmou o agente Paulo Ferreira, ex-presidente do sindicato.

De acordo com a categoria, o alerta se justifica ainda que n�o tenham sido detectadas movimenta��es at�picas, como o pedido de transfer�ncia para celas separadas, o chamado "seguro", o que acontece quando os presos s�o amea�ados e � identificado risco iminente de vida.


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