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Estado de Minas

Grande Vit�ria fica mais um dia sem �nibus circulando por causa da inseguran�a


postado em 08/02/2017 08:23 / atualizado em 08/02/2017 09:00

Tropas enviadas pelo governo federal para combater a onda de violência que aterroriza o Espírito Santo começaram a patrulhar ruas da capital e da região metropolitana, mas sensação de insegurança continua devido à greve da Polícia Militar(foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO ES )
Tropas enviadas pelo governo federal para combater a onda de viol�ncia que aterroriza o Esp�rito Santo come�aram a patrulhar ruas da capital e da regi�o metropolitana, mas sensa��o de inseguran�a continua devido � greve da Pol�cia Militar (foto: WILTON JUNIOR/ESTAD�O CONTE�DO ES )

Os �nibus n�o devem circular nas cidades da regi�o metropolitana de Vit�ria nesta quarta-feira (8) devido ao clima de inseguran�a que atinge o estado desde o in�cio da mobiliza��o de parentes de policiais militares, que impedem a sa�da de viaturas dos batalh�es.


O Sindicato dos Rodovi�rios do Esp�rito Santo (Sindrodovi�rios) informou, em comunicado, que a diretoria da entidade decidiu pela suspens�o das atividades de transporte de passageiros at� que a seguran�a seja plenamente restabelecida.

Segundo o presidente da categoria, Edson da Fonseca Bastos, o sindicato havia autorizado que uma parte da frota de �nibus circulasse apenas de manh� e de tarde nessa ter�a-feira (7), mas, por causa da viol�ncia contra os rodovi�rios registrada ontem, os motoristas n�o devem voltar ao trabalho.

“Visando a atender aos usu�rios do sistema, [o Sindrodovi�rios] convocou a categoria para retornar ao trabalho nesta data [ter�a-feira], mas n�o obstante a presen�a de policiais do Ex�rcito nos terminais de passageiros, os trabalhadores rodovi�rios continuam sendo v�timas de agress�es f�sicas, assaltos e amea�as de morte por parte de criminosos e assaltantes”, disse Bastos, na nota.

As manifesta��es come�aram na sexta-feira (3), quando parentes de policiais militares se reuniram em frente � 6ª Companhia, no bairro de Feu Rosa, no munic�pio da Serra, na Grande Vit�ria, e bloquearam a sa�da de viaturas. Eles reivindicam reajuste salarial e o pagamento de aux�lio-alimenta��o, periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos policiais.

Os protestos se estenderam para outros batalh�es durante o fim de semana e, segundo a Associa��o de Cabos e Soldados da Pol�cia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Esp�rito Santo, atingem todos os quart�is do estado.

 

Clima de inseguran�a

 

Pelo terceiro dia consecutivo, a prefeitura de Vit�ria suspendeu a volta �s aulas na rede municipal e o atendimento nas unidades de sa�de da capital capixaba. A prefeitura tamb�m decidiu suspender o expediente nas reparti��es municipais nesta quarta-feira. Segundo comunicado, a decis�o visa a manter a integridade das fam�lias e dos servidores neste momento de instabilidade. As atividades da Guarda Municipal e essenciais de limpeza continuam mantidas.

"Ap�s acompanhar cuidadosamente os �ltimos acontecimentos, ainda n�o se reconstituiu o ambiente que garanta a plena seguran�a e mobilidade de servidores, popula��o e suas fam�lias. Por isso, infelizmente, � necess�rio suspender novamente todas as atividades da prefeitura", disse o prefeito de Vit�ria, Luciano Rezende, em nota.

Apesar da presen�a de mil homens das For�as Armadas e 200 da For�a Nacional que patrulham as ruas para refor�ar a seguran�a da regi�o metropolitana de Vit�ria, a maior parte do com�rcio est� fechada e o movimento de carros e pessoas nas ruas na capital capixaba � pequeno, j� que a orienta��o das autoridades � que a popula��o evite sair de casa.

 

Protesto de moradores

 

Soldados do Exército comparecem ao local onde manifestantes contrários a paralisação da Polícia Militar realizaram um protesto em frente ao quartel (foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO ES )
Soldados do Ex�rcito comparecem ao local onde manifestantes contr�rios a paralisa��o da Pol�cia Militar realizaram um protesto em frente ao quartel (foto: WILTON JUNIOR/ESTAD�O CONTE�DO ES )

O clima ficou tenso em frente ao quartel do Comando Geral da Pol�cia Militar do Esp�rito Santo em Maru�pe, na regi�o central de Vit�ria, durante a tarde e a noite dessa ter�a-feira. Moradores pediam a volta dos policiais militares para o patrulhamento das ruas e protestavam contra a presen�a dos familiares – principalmente mulheres – em frente aos batalh�es.

Os militares do Ex�rcito, que chegaram na segunda-feira (6) para refor�ar a seguran�a no Esp�rito Santo, impediram o confronto entre os manifestantes e o grupo de mulheres e liberaram o tr�nsito na Avenida Maru�pe, que havia sido interditada pelos moradores ap�s atearem fogo a pneus.


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