Um grupo de mulheres de policiais realiza um protesto por sal�rios atrasados e benef�cios que n�o foram pagos, no Batalh�o de Choque da Pol�cia Militar do Rio de Janeiro, na Rua Frei Caneca, no Centro da cidade.
No port�o em frente ao batalh�o, oito mulheres revistavam cada policial que sa�a por volta das 9h30. O objetivo � verificar se eles t�m uniformes e armamentos nas bolsas. A inten��o � s� permitir a sa�da de quem est� deixando o turno.
Reivindica��es
As mulheres pedem o pagamento do 13º sal�rio, o Regime Adicional de Servi�o (RAS) prometido para a Olimp�ada e Ano Novo e os atrasados.
"Tamb�m sou policial, como o meu marido. L� em casa s� tem dinheiro da seguran�a. Imagina a situa��o da nossa fam�lia", afirmou Alessandra, policial civil, que n�o quis divulgar o sobrenome com medo de repres�lias.
Questionada sobre os riscos de se repetir no Rio o cen�rio de guerra provocado pela aus�ncia de policiamento nas ruas de Vit�ria (ES), ela respondeu que "infelizmente a inten��o � essa". E complementou que o movimento das mulheres de policiais "� a �nica maneira de dar um jeito", de for�ar o pagamento de atrasados pelo governo estadual.
As manifestantes planejam trazer barracas para as portas do batalh�o e permanecer em protesto por noites e dias at� que os atrasados sejam pagos. Para se manter no local, as manifestantes trouxeram 15 pacotes de �gua mineral com 12 garrafas cada um, caf�, guaran� natural, cadeiras de praia e biscoitos.
A movimenta��o de mulheres de policiais no Rio de Janeiro come�ou nesta madrugada, como se v� no v�deo no in�cio da reportagem.
