Em meio a mobiliza��es de policiais militares no Esp�rito Santo e no Rio de Janeiro, a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) estuda pedir a federaliza��o do crime de motim. O objetivo seria evitar o "aquartelamento das for�as estaduais", o que, de acordo com a PGR, acaba comprometendo a ordem p�blica dos munic�pios onde os familiares de PMs est�o impedindo a sa�da de viaturas dos batalh�es.
Durante visita a Vit�ria para discutir a paralisa��o do efetivo, o procurador-Geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, ofereceu a contribui��o do Minist�rio P�blico e defendeu uma "solu��o pac�fica" para o caso.
H� oito dias, as ruas da capital capixaba e da regi�o metropolitana de Vit�ria n�o t�m o policiamento das for�as locais. Desde o in�cio da semana, o estado recebe efetivos da For�a Nacional e das For�as Armadas.
"Diante do grave comprometimento da ordem p�blica evidenciado pelas in�meras mortes, falta de transporte p�blico, fechamento de �rg�os p�blicos e do com�rcio, al�m do impasse gerado pela manuten��o da paralisa��o e aquartelamento das for�as estaduais, a Procuradoria-Geral da Rep�blica estuda a possibilidade de postular a federaliza��o de crimes como o de motim", informou a PGR, por meio de nota.
De acordo com o �rg�o, Janot participou de reuni�es com membros dos minist�rios p�blicos Estadual e Federal para discutir poss�veis solu��es para a paralisa��o. No Rio de Janeiro, as mulheres de policiais militares que tamb�m bloqueiam os quarteis participam nesta tarde de uma reuni�o com o comandante-geral da PM, embora a corpora��o garanta que 97% do efetivo policial est� nas ruas.
Uma comitiva de representantes do governo federal tamb�m viajou a Vit�ria neste s�bado. A exemplo do presidente Michel Temer ontem (10), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, fez um apelo para que os policiais militares voltassem ao trabalho.