
S�o Paulo - O empres�rio L�rio Parisotto foi interrogado nesta segunda-feira, 13, na Vara de Viol�ncia Dom�stica, no F�rum Criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital. Ele � processado por agress�o contra a ex-mulher, a atriz Luiza Brunet, e alega inoc�ncia.
A atriz de 54 anos afirmou em depoimento, ocorrido em novembro, que apanhou duas vezes do ent�o marido. Em uma briga ocorrida em maio do ano passado, nos Estados Unidos, ela ficou com quatro costelas fraturadas. O laudo m�dico foi divulgado pela revista Veja e mostra que a Brunet ficou com "fraturas sem desvio significativo, da por��o �ntero-lateral do 7º ao 10º arcos costais � direita, com forma��es de calos �sseos incipientes". A outra agress�o aconteceu em dezembro de 2015, quando Parisotto, segundo as acusa��es, quebrou o dedo da atriz. O processo tramita sob segredo de Justi�a.
A Justi�a aceitou den�ncia oferecida pelo Minist�rio P�blico. Parisotto � acusado de les�o corporal leve pelo caso ocorrido em maio e de les�o corporal grave por quebrar o dedo de Brunet, em dezembro de 2015. Se condenado, pode pegar at� oito anos de pris�o.
Durante a audi�ncia, o empres�rio de 62 anos afirmou � ju�za Elaine Cristina Monteiro Cavalcante que � inocente das acusa��es feitas pela ex-mulher. A defesa sustenta que Parisotto apenas se defendeu das agress�es de Brunet. No processo, os advogados juntaram c�pias de conversas de WhatsApp e e-mails que comprovariam as agress�es supostamente sofridas constantemente pelo empres�rio. Tamb�m est�o anexados c�pias de uma conversa entre Parisotto e a filha de Brunet, Yasmin, na qual ela afirma que a m�e sofre de problemas psicol�gicos. A magistrada tamb�m ouviu duas testemunhas de defesa.
Segundo o promotor Carlos Bruno Gaya da Costa, com o interrogat�rio de Parisotto, foram encerrados todos os tr�mites processuais. "Restam apenas algumas dilig�ncia antes da decis�o da Justi�a", afirmou. A previs�o � que a senten�a seja proferida em at� dois meses. Para o advogado da atriz, Pedro Fonseca Neto, "h� convic��o de que o r�u ser� condenado". "As acusa��es s�o comprovadas por exames e laudos m�dicos", afirmou.
