
A rea��o da pol�cia foi intensa e, em instantes, dezenas de homens do Choque entraram na Cinel�ndia a p� ou em motos, reprimindo tanto manifestantes, quanto clientes dos bares que funcionam no local. Outro grupo de policiais atiraram com balas de borracha contra manifestantes que participaram da passeata.
“As pessoas n�o fizeram nada. Est�vamos vendo Fluminense x Crici�ma, quando come�ou a confus�o”, reclamou a aposentada Rosana Leite, que deixou o bar com dificuldades para respirar. Outra pessoa atingida foi a professora Ana Laura Braga.
“Estava tranquilo, tudo calmo, e eles come�aram a jogar bomba l� dentro. Isso � uma covardia. Quem estava no bar n�o tinha feito nada”, relatou Ana Laura, que quase desmaiou ao buscar ajuda, pois tem apenas um pulm�o e sofre de asma.
A psic�loga Raquel Siqueira D�ria saiu do bar chorando, dizendo que sua m�e precisou ser atendida, pois passou mal com o efeito das bombas. “As pessoas estavam comendo e bebendo tranquilamente, quando eles praticamente invadiram o bar e jogaram bombas de g�s lacrimog�neo. Todo mundo passou mal, com os olhos ardendo. Vou levar minha m�e para o hospital, pois ela est� l� em cima sendo atendida. Isto � uma ditadura, a morte da democracia”, protestou Raquel.
A PM foi procurada por telefone e por e-mail pela reportagem da Ag�ncia Brasil para se posicionar sobre a opera��o na Cinel�ndia, mas at� a publica��o desta mat�ria n�o havia se pronunciado.
