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Estado de Minas

PM reprime manifestantes e joga bombas dentro de bar no centro do Rio

Muitas pessoas passaram mal com a fuma�a das bombas e precisaram ser amparadas, saindo chorando e com os olhos vermelhos pelo efeito do g�s


postado em 15/03/2017 22:00

Policiais militares da Tropa de Choque dispersam manifestantes na Cinelândia (foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Policiais militares da Tropa de Choque dispersam manifestantes na Cinel�ndia (foto: Fernando Fraz�o/Ag�ncia Brasil)
Policiais militares do Batalh�o de Choque atacaram com bombas de g�s lacrimog�neo manifestantes e clientes que estavam no bar Amarelinho da Cinel�ndia, um dos mais tradicionais e antigos da cidade, ap�s a manifesta��o desta quarta-feira (15) contra a reforma da Previd�ncia. Muitas pessoas passaram mal com a fuma�a das bombas e precisaram ser amparadas, saindo chorando e com os olhos vermelhos pelo efeito do g�s. Cerca de 10 minutos antes, um grupo de manifestantes, que n�o estava no bar, havia atirado pedras contra PMs da Opera��o Centro Presente.

A rea��o da pol�cia foi intensa e, em instantes, dezenas de homens do Choque entraram na Cinel�ndia a p� ou em motos, reprimindo tanto manifestantes, quanto clientes dos bares que funcionam no local. Outro grupo de policiais atiraram com balas de borracha contra manifestantes que participaram da passeata.

 “As pessoas n�o fizeram nada. Est�vamos vendo Fluminense x Crici�ma, quando come�ou a confus�o”, reclamou a aposentada Rosana Leite, que deixou o bar com dificuldades para respirar. Outra pessoa atingida foi a professora Ana Laura Braga.

“Estava tranquilo, tudo calmo, e eles come�aram a jogar bomba l� dentro. Isso � uma covardia. Quem estava no bar n�o tinha feito nada”, relatou Ana Laura, que quase desmaiou ao buscar ajuda, pois tem apenas um pulm�o e sofre de asma.

A psic�loga Raquel Siqueira D�ria saiu do bar chorando, dizendo que sua m�e precisou ser atendida, pois passou mal com o efeito das bombas. “As pessoas estavam comendo e bebendo tranquilamente, quando eles praticamente invadiram o bar e jogaram bombas de g�s lacrimog�neo. Todo mundo passou mal, com os olhos ardendo. Vou levar minha m�e para o hospital, pois ela est� l� em cima sendo atendida. Isto � uma ditadura, a morte da democracia”, protestou Raquel.

 A PM foi procurada por telefone e por e-mail pela reportagem da Ag�ncia Brasil para se posicionar sobre a opera��o na Cinel�ndia, mas at� a publica��o desta mat�ria n�o havia se pronunciado.


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